Família

Esturjão

27 Espécies

Esturjão é o nome comum usado para designar as espécies de peixes da família Acipenseridae, incluindo os gêneros Acipenser, Huso, Scaphirhynchus e Pseudoscaphirhynchus. O termo inclui mais de 20 espécies que são comumente conhecidas como esturjões e várias espécies aparentadas que possuem nomes comuns distintos, sendo as mais notáveis sterlet, kaluga e beluga. Coletivamente, a família é também conhecida como Esturjões Verdadeiros. O termo esturjão é algumas vezes utilizado mais exclusivamente para designar espécies dos dois gêneros mais conhecidos: Acipenser e Huso.

Os esturjões compõem uma das mais antigas famílias de peixes ósseos existentes, e são nativos de rios e lagos da Europa Central. Eltinta, com os seus corpos alongados, ausência de escamas, e às vezes grande porte: esturjões de comprimento entre 2 e 3,5 metros são comuns, e algumas espécies chegam a 5,5 metros. A maioria deles consiste de bentos anádromos, que sobem rios para se reproduzir e se alimentam em deltas e estuários. Alguns deles são exclusivamente de água doce, e, dentre os que vivem no mar, são pouquíssimas as espécies que se distanciam das áreas costeiras.

Várias espécies de esturjão são pescadas para a extração da sua ova, da qual se faz o caviar – um produto de luxo que faz do esturjão o peixe comerciamente mais valioso. Devido ao seu crescimento vagaroso e ao longo período necessário para alcançar a maturidade, os esturjões são particularmente vulneráveis à pesca excessiva e a outras ameaças, incluindo a poluição e a fragmentação de habitats. A maioria das espécies de esturjão é atualmente considerada vulnerável, em perigo ou em perigo crítico.

O esturjão é encontrado nas águas subtropicais e sub-árticas da América do Norte e da Eurásia. Na América do Norte, eles são encontrados ao longo da costa do Oceano Atlântico, como por exemplo, na região dos Açores, do Golfo do México à Terra Nova, e ainda nos Grandes Lagos, nos rios São Lourenço, Missouri e Mississippi, e também na Costa Oeste da América do Norte, nos principais rios, da Califórnia à Colúmbia Britânica. Eles também vivem ao longo da Costa Atlântica Europeia, e ainda na região do Mediterrâneo, nos rios que desaguam nos mares Negro, Azov e Cáspio (Danúbio, Dniepre, Volga e Don), nos rios da Rússia que correm para o norte e deságuam no Oceano Ártico (Ob, Yenisei, Lena, Kolyma), nos rios da Ásia Central (Amu Darya e Syr Darya) e no Lago Baikal. No Oceano Pacífico, eles são encontrados no Rio Amur, ao longo da fronteira entre a Rússia e a China, na Ilha Sacalina e no Yangtzé e outros rios do nordeste da China.

Embora a região que habitam seja vasta, quase todas as espécies de esturjão encontram-se altamente ameaçadas ou vulneráveis à extinção, devido à combinação de destruição de habitats, pesca excessiva ou predatória e poluição.

Não se conhece nenhuma espécie que ocorra naturalmente ao sul do equador, embora tentativas de criar o esturjão tenham sido feitas no Uruguai, na África do Sul e em outros países.

A maioria das espécies é pelo menos parcialmente anádroma, reproduzindo-se em água doce e alimentando-se nas águas turvas e ricas em nutrientes dos estuários, ou fazendo migrações significativas ao longo de costas marítimas. Porém, algumas espécies evoluíram para viverem exclusivamente em água doce, como é o caso do esturjão-de-lago (Acipenser fulvescens) e o esturjão-de-Baikal (Acipenser baerii baicalensis), ou foram obrigadas a viver em água doce devido ao bloqueio antropogênico ou natural dos seus rios nativos, como ocorreu com algumas subpopulações de esturjão-branco (Acipenser transmontanus) no Rio Columbia e de esturjão-siberiano (Acipenser baerii), na bacia do Ob.

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Esturjão é o nome comum usado para designar as espécies de peixes da família Acipenseridae, incluindo os gêneros Acipenser, Huso, Scaphirhynchus e Pseudoscaphirhynchus. O termo inclui mais de 20 espécies que são comumente conhecidas como esturjões e várias espécies aparentadas que possuem nomes comuns distintos, sendo as mais notáveis sterlet, kaluga e beluga. Coletivamente, a família é também conhecida como Esturjões Verdadeiros. O termo esturjão é algumas vezes utilizado mais exclusivamente para designar espécies dos dois gêneros mais conhecidos: Acipenser e Huso.

Os esturjões compõem uma das mais antigas famílias de peixes ósseos existentes, e são nativos de rios e lagos da Europa Central. Eltinta, com os seus corpos alongados, ausência de escamas, e às vezes grande porte: esturjões de comprimento entre 2 e 3,5 metros são comuns, e algumas espécies chegam a 5,5 metros. A maioria deles consiste de bentos anádromos, que sobem rios para se reproduzir e se alimentam em deltas e estuários. Alguns deles são exclusivamente de água doce, e, dentre os que vivem no mar, são pouquíssimas as espécies que se distanciam das áreas costeiras.

Várias espécies de esturjão são pescadas para a extração da sua ova, da qual se faz o caviar – um produto de luxo que faz do esturjão o peixe comerciamente mais valioso. Devido ao seu crescimento vagaroso e ao longo período necessário para alcançar a maturidade, os esturjões são particularmente vulneráveis à pesca excessiva e a outras ameaças, incluindo a poluição e a fragmentação de habitats. A maioria das espécies de esturjão é atualmente considerada vulnerável, em perigo ou em perigo crítico.

O esturjão é encontrado nas águas subtropicais e sub-árticas da América do Norte e da Eurásia. Na América do Norte, eles são encontrados ao longo da costa do Oceano Atlântico, como por exemplo, na região dos Açores, do Golfo do México à Terra Nova, e ainda nos Grandes Lagos, nos rios São Lourenço, Missouri e Mississippi, e também na Costa Oeste da América do Norte, nos principais rios, da Califórnia à Colúmbia Britânica. Eles também vivem ao longo da Costa Atlântica Europeia, e ainda na região do Mediterrâneo, nos rios que desaguam nos mares Negro, Azov e Cáspio (Danúbio, Dniepre, Volga e Don), nos rios da Rússia que correm para o norte e deságuam no Oceano Ártico (Ob, Yenisei, Lena, Kolyma), nos rios da Ásia Central (Amu Darya e Syr Darya) e no Lago Baikal. No Oceano Pacífico, eles são encontrados no Rio Amur, ao longo da fronteira entre a Rússia e a China, na Ilha Sacalina e no Yangtzé e outros rios do nordeste da China.

Embora a região que habitam seja vasta, quase todas as espécies de esturjão encontram-se altamente ameaçadas ou vulneráveis à extinção, devido à combinação de destruição de habitats, pesca excessiva ou predatória e poluição.

Não se conhece nenhuma espécie que ocorra naturalmente ao sul do equador, embora tentativas de criar o esturjão tenham sido feitas no Uruguai, na África do Sul e em outros países.

A maioria das espécies é pelo menos parcialmente anádroma, reproduzindo-se em água doce e alimentando-se nas águas turvas e ricas em nutrientes dos estuários, ou fazendo migrações significativas ao longo de costas marítimas. Porém, algumas espécies evoluíram para viverem exclusivamente em água doce, como é o caso do esturjão-de-lago (Acipenser fulvescens) e o esturjão-de-Baikal (Acipenser baerii baicalensis), ou foram obrigadas a viver em água doce devido ao bloqueio antropogênico ou natural dos seus rios nativos, como ocorreu com algumas subpopulações de esturjão-branco (Acipenser transmontanus) no Rio Columbia e de esturjão-siberiano (Acipenser baerii), na bacia do Ob.

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