Género

Ouriço-preto

1 Espécies

O ouriço-preto(nome comum acadêmico) ou luís-cacheiro-preto(nome comum popular) (nome científico: Chaetomys subspinosus) é uma espécie de roedor da família dos eretizontídeos (Erethizontidae) que é endêmico da porção central da Mata Atlântica, do sul do estado de Sergipe, Bahia, Espírito Santo até o norte do Rio de Janeiro. Localizado na porção basal da árvore filogenética dos eretizontídeos, o ouriço-preto é a espécie mais antiga da família.

De hábitos arborícolas e dieta folívora, a espécie também é conhecida em alguns locais como borê, jaú-torino ou gandú. Devido à sua raridade e à capacidade de se manter camuflado em meio à vegetação, por mais de 35 anos a espécie não foi registrada pelos cientistas, o que levou os pesquisadores a suspeitarem que ela estava extinta na natureza. Na década de 80, durante uma expedição científica especialmente designada para avaliar sua existência e distribuição geográfica, o ouriço-preto foi redescoberta na natureza.

É provável que as populações de ouriço-preto estejam em franco declínio, principalmente devido à alteração e redução da Mata Atlântica, embora o seu estado de conservação não seja tão drástico como se considerava anteriormente. Por isso é categorizado como espécie vulnerável à extinção na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN / IUCN), na Portaria MMA N.º 444 de 17 de dezembro de 2014 e no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Regionalmente, em 2005, foi entendida como vulnerável na Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo; e vulnerável na Lista Oficial das Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção do Estado da Bahia (2017). Esta é atualmente a maior espécie de roedor ameaçada de extinção do Brasil, considerada prioritária à conservação por ser monotípica, endêmica e usada por humanos.

Mais recentemente, tem sido realizado um grande esforço por parte de pesquisadores brasileiros para estudar aspectos de sua biologia e propor políticas públicas dentro de um plano de ação nacional à sua conservação.

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O ouriço-preto(nome comum acadêmico) ou luís-cacheiro-preto(nome comum popular) (nome científico: Chaetomys subspinosus) é uma espécie de roedor da família dos eretizontídeos (Erethizontidae) que é endêmico da porção central da Mata Atlântica, do sul do estado de Sergipe, Bahia, Espírito Santo até o norte do Rio de Janeiro. Localizado na porção basal da árvore filogenética dos eretizontídeos, o ouriço-preto é a espécie mais antiga da família.

De hábitos arborícolas e dieta folívora, a espécie também é conhecida em alguns locais como borê, jaú-torino ou gandú. Devido à sua raridade e à capacidade de se manter camuflado em meio à vegetação, por mais de 35 anos a espécie não foi registrada pelos cientistas, o que levou os pesquisadores a suspeitarem que ela estava extinta na natureza. Na década de 80, durante uma expedição científica especialmente designada para avaliar sua existência e distribuição geográfica, o ouriço-preto foi redescoberta na natureza.

É provável que as populações de ouriço-preto estejam em franco declínio, principalmente devido à alteração e redução da Mata Atlântica, embora o seu estado de conservação não seja tão drástico como se considerava anteriormente. Por isso é categorizado como espécie vulnerável à extinção na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN / IUCN), na Portaria MMA N.º 444 de 17 de dezembro de 2014 e no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Regionalmente, em 2005, foi entendida como vulnerável na Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo; e vulnerável na Lista Oficial das Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção do Estado da Bahia (2017). Esta é atualmente a maior espécie de roedor ameaçada de extinção do Brasil, considerada prioritária à conservação por ser monotípica, endêmica e usada por humanos.

Mais recentemente, tem sido realizado um grande esforço por parte de pesquisadores brasileiros para estudar aspectos de sua biologia e propor políticas públicas dentro de um plano de ação nacional à sua conservação.

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