Género

Vespa

5 Espécies

As vespas verdadeiras ou vespãos (insetos do gênero Vespa) são as maiores vespas eusociais e têm aparência semelhante aos seus parentes próximos, as vespas-amarelas (Dolichovespula arenaria). Algumas espécies podem atingir até 5,5 cm de comprimento. Elas se distinguem de outras Vespinae pela margem superior relativamente grande da cabeça e pelo segmento arredondado do abdômen, logo atrás da cintura. Em todo o mundo, 22 espécies de Vespa são reconhecidas. A maioria das espécies ocorre apenas nos trópicos da Ásia, embora o vespão europeu (V. crabro) seja amplamente distribuído pela Europa, Rússia, América do Norte e Nordeste da Ásia.

Assim como outras vespas sociais, as vespas verdadeiras constroem ninhos comunitários, geralmente compostos por madeira mastigada e expostos em árvores e arbustos; algumas espécies, como a Vespa orientalis, constroem seus ninhos no subsolo ou em outras cavidades. Cada ninho tem uma rainha, que põe ovos e é assistida pelas operárias que, embora sejam fêmeas, são inférteis. Nos trópicos, esses ninhos podem durar o ano todo, mas em áreas temperadas, os ninhos morrem, com rainhas solitárias hibernando em serapilheira ou outro material isolante até a primavera. Os vespões machos são dóceis e não têm ferrões.

As vespas verdadeiras são frequentemente considerados pragas, pois protegem agressivamente seus locais de nidificação quando ameaçados e suas picadas podem ser mais perigosas do que as das abelhas.

Os vespões são encontrados principalmente no hemisfério norte. Vespa crabro é a espécie mais conhecida, amplamente distribuída na Europa (exceto nas áreas do extremo norte). Em Portugal, V. crabro é autóctone e desempenha um importante papel no controle das populações de outros insetos.

No leste, a área de distribuição da espécie se estende ao longo dos Montes Urais até o oeste da Sibéria (encontrada nas proximidades de Khanty-Mansiysk). Na Ásia, o vespão europeu comum é encontrado no sul da Sibéria, bem como no leste da China. O vespão europeu comum foi introduzido acidentalmente no leste da América do Norte em meados do século XIX e vive lá desde então, nas mesmas latitudes da Europa. No entanto, nunca foi encontrado no oeste da América do Norte.

A vespa-mandarina (V. mandarinia) é encontrada na China, Coreia, Taiwan, Camboja, Laos, Vietnã, Indochina, Índia, Nepal, Sri Lanka, Tailândia, Japão e também no extremo oriente russo. O vespão oriental (V. orientalis) ocorre em áreas semiáridas, subtropicais da Ásia Central (Armênia, Daguestão na Rússia, Irã, Afeganistão, Omã, Paquistão, Turcomenistão, Uzbequistão, Tajiquistão, Quirguistão, sul do Cazaquistão), sul da Europa (Itália, Malta, Albânia, Romênia, Turquia, Grécia, Bulgária, Chipre), Norte da África (Argélia, Líbia, Egito, Sudão, Eritreia, Somália) e ao longo das costas do Golfo de Aden e no Oriente Médio. Foi introduzido em Madagascar. A vespa asiática (V. velutina) foi introduzida na França, Itália, Espanha e Portugal.

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As vespas verdadeiras ou vespãos (insetos do gênero Vespa) são as maiores vespas eusociais e têm aparência semelhante aos seus parentes próximos, as vespas-amarelas (Dolichovespula arenaria). Algumas espécies podem atingir até 5,5 cm de comprimento. Elas se distinguem de outras Vespinae pela margem superior relativamente grande da cabeça e pelo segmento arredondado do abdômen, logo atrás da cintura. Em todo o mundo, 22 espécies de Vespa são reconhecidas. A maioria das espécies ocorre apenas nos trópicos da Ásia, embora o vespão europeu (V. crabro) seja amplamente distribuído pela Europa, Rússia, América do Norte e Nordeste da Ásia.

Assim como outras vespas sociais, as vespas verdadeiras constroem ninhos comunitários, geralmente compostos por madeira mastigada e expostos em árvores e arbustos; algumas espécies, como a Vespa orientalis, constroem seus ninhos no subsolo ou em outras cavidades. Cada ninho tem uma rainha, que põe ovos e é assistida pelas operárias que, embora sejam fêmeas, são inférteis. Nos trópicos, esses ninhos podem durar o ano todo, mas em áreas temperadas, os ninhos morrem, com rainhas solitárias hibernando em serapilheira ou outro material isolante até a primavera. Os vespões machos são dóceis e não têm ferrões.

As vespas verdadeiras são frequentemente considerados pragas, pois protegem agressivamente seus locais de nidificação quando ameaçados e suas picadas podem ser mais perigosas do que as das abelhas.

Os vespões são encontrados principalmente no hemisfério norte. Vespa crabro é a espécie mais conhecida, amplamente distribuída na Europa (exceto nas áreas do extremo norte). Em Portugal, V. crabro é autóctone e desempenha um importante papel no controle das populações de outros insetos.

No leste, a área de distribuição da espécie se estende ao longo dos Montes Urais até o oeste da Sibéria (encontrada nas proximidades de Khanty-Mansiysk). Na Ásia, o vespão europeu comum é encontrado no sul da Sibéria, bem como no leste da China. O vespão europeu comum foi introduzido acidentalmente no leste da América do Norte em meados do século XIX e vive lá desde então, nas mesmas latitudes da Europa. No entanto, nunca foi encontrado no oeste da América do Norte.

A vespa-mandarina (V. mandarinia) é encontrada na China, Coreia, Taiwan, Camboja, Laos, Vietnã, Indochina, Índia, Nepal, Sri Lanka, Tailândia, Japão e também no extremo oriente russo. O vespão oriental (V. orientalis) ocorre em áreas semiáridas, subtropicais da Ásia Central (Armênia, Daguestão na Rússia, Irã, Afeganistão, Omã, Paquistão, Turcomenistão, Uzbequistão, Tajiquistão, Quirguistão, sul do Cazaquistão), sul da Europa (Itália, Malta, Albânia, Romênia, Turquia, Grécia, Bulgária, Chipre), Norte da África (Argélia, Líbia, Egito, Sudão, Eritreia, Somália) e ao longo das costas do Golfo de Aden e no Oriente Médio. Foi introduzido em Madagascar. A vespa asiática (V. velutina) foi introduzida na França, Itália, Espanha e Portugal.

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