Continente

Antártida

413 Espécies

Antártida ou Antártica é o mais meridional e o segundo menor dos continentes, com uma superfície de 14 milhões de quilômetros quadrados.

Geografia

A maior parte do continente austral está localizada ao sul do Círculo Polar Antártico e circundada pelo oceano Antártico. É a massa de terra mais meridional e compreende mais de 14 milhões de quilômetros quadrados, tornando-se o quinto maior continente. Sua costa mede 17 968 quilômetros e é caracterizada por formações de gelo, como mostra a tabela:

Fisicamente, ela é dividida em duas partes pelos montes Transantárticos perto do estreitamento entre o mar de Ross e o mar de Weddell: a Antártida Oriental, ou Maior, e a Antártida Ocidental, ou Menor, porque correspondem aproximadamente aos hemisférios ocidental e oriental em relação ao meridiano de Greenwich.

Aproximadamente 98% da Antártida está coberta por um manto de gelo, que possui em média dois quilômetros de espessura, sendo 4 776 metros sua espessura máxima. Essa cobertura de gelo tem um volume estimado em 25,4 milhões de quilômetros cúbicos, contendo 70% de toda a água doce do planeta sendo assim o continente de maior altitude média. O gelo advindo do manto forma barreiras que se estendem para além da costa, conhecidas como plataformas de gelo, a maior das quais é a de Ross (com 800 km de largura e estendendo-se por 1 000 km em direção ao polo Sul). Os icebergs são blocos de gelo flutuante formados pela neve, desprendidos das geleiras ou das plataformas de gelo. Embora a maior parte da massa continental da Antártida se encontre acima do nível do mar, uma grande parte da pequena Antárctica Ocidental encontra-se abaixo do nível do mar.

Em grande parte do interior do continente a precipitação média anual fica entre 30 e 70 mm; em algumas áreas de "gelo azul" a precipitação é mais baixa do que a perda de massa pela sublimação e, assim, o balanço local é negativo. Nos vales secos o mesmo efeito ocorre sobre uma base de rochas, conduzindo a uma paisagem esturricada.

Abriga o Pólo geográfico Sul do planeta, a 90º de latitude S, e o polo magnético, cuja localização não é fixa. Apenas a península Antártida, com 1 000 km de extensão, não está sempre coberta por gelo. O relevo é marcado pelos montes Transantárticos, prolongamento geológico dos Andes. Ela divide o continente em Antártida Oriental, com planícies, colinas baixas e a geleira Lambert (a maior do mundo), e Antártida Ocidental, com arquipélagos ligados pela cobertura de gelo permanente. As banquisas formadas por água do mar congelado se confunde com o contorno do continente.

A Antártida Ocidental é coberta pelo manto de gelo da Antártida Ocidental. Este chamou a atenção recentemente por causa da possibilidade real de seu colapso: se derretesse, o nível do mar elevar-se-ia em vários metros em um curto espaço de tempo geológico, talvez em questão de séculos. Diversos fluxos de gelo antártico, que correspondem a aproximadamente 10% da cobertura de gelo, correm para uma das muitas plataformas.

A Antártida tem mais de 145 lagos que se encontram sob a superfície de gelo continental. O lago Vostok, descoberto abaixo da estação Vostok em 1996, é o maior deles. Acredita-se que o lago está selado pelo manto de gelo há 30 milhões de anos. Há também alguns rios no continente, o maior dos quais é o rio Onyx, com trinta quilômetros de extensão, que desagua no lago Vanda a 75 metros de profundidade.

Na Antártida Oriental encontram-se os montes Transantárticos (ou Cadeia Transantártica) que se estende por 4 800 quilômetros, desde a Terra de Vitória à Terra de Coats. Na Ocidental está a Península Antártica, ao sul da qual se encontram os montes Ellsworth e o maciço Vinson, ponto mais elevado do continente com 5 140 metros. Localizadas entre suas cordilheiras, há sete geleiras na Antártida, das quais a maior é a Geleira Byrd. Embora seja lar de muitos vulcões, apenas uma cratera na ilha Decepção e o monte Érebo expelem lava atualmente, a primeira desde 1967. O monte Érebo, de 4 023 metros de altitude e localizado na Ilha de Ross, é o vulcão ativo mais meridional do mundo. Pequenas erupções são comuns e fluxos de lava foram observados em anos recentes.

Clima

A Antártida é o continente mais frio e seco da Terra, um grande deserto. A precipitação média anual fica entre 30 e 70 mm. Devido à influência das correntes marítimas, as zonas costeiras apresentam temperaturas mais amenas, com uma média anual de -10 °C (atingindo valores entre 10 °C no verão e -40 °C no inverno). Por outro lado, no interior do continente, a média anual é -30 °C, com temperaturas variando entre -30 °C no verão até abaixo de -80 °C no inverno. A menor temperatura do mundo, -93,2 °C, foi registrada entre Dome Argurs e Dome Fuji no dia 10 de agosto de 2010.

No entanto, o local mais frio da superfície terrestre, estima-se que seja a Cordilheira A (ou Ridge A), que fica localizada nas seguintes coordenadas: 81° 30′ S, 73° 30′ L.

Estima-se que apesar dos seis meses de escuridão do inverno, a incidência da energia solar no Polo Sul seja semelhante à recebida anualmente no equador, mas 75% dessa energia é refletida pela superfície de gelo.

A Antártida Oriental é mais fria que a Ocidental por ser mais elevada. As massas de ar raramente penetram muito no continente, deixando seu interior frio e seco. O gelo no interior do continente dura muito tempo, apesar da falta de precipitação para renová-lo. A queda de neve não é rara no litoral, onde já se registrou a queda de 1,22 metro em 48 horas. Também é um continente com ventos fortes, registrando-se ventos com velocidades superiores a 200 km/h na região costeira, sendo a média nestes locais de 100 km/h. No interior, entretanto, as velocidades são tipicamente moderadas.

A Antártida é mais fria do que o Ártico por dois motivos: em primeiro lugar, grande parte do continente está a mais de três quilômetros acima do nível do mar. Em segundo lugar, a área do polo Norte é coberta pelo oceano Ártico e o relativo calor do oceano é transferido através do gelo, impedindo que as temperaturas nas regiões árticas alcancem os extremos típicos da superfície da terra no sul.

Alguns eventos climáticos são comuns na região. A aurora austral, conhecida como "luzes do sul", é um brilho observado durante a noite perto do Pólo Sul. Outro acontecimento é o pó de diamante, neblina composta de pequenos cristais de gelo. Forma-se geralmente sob céu limpo, por isso é referido como precipitação de céu limpo. Falsos sóis, brilhos formados pela reflexão da luz solar em cristais de gelo, conhecidos como parélio, são uma manifestação óptica atmosférica comum.

Em 9 de fevereiro de 2020, o continente registrou uma temperatura de 20,7°C, a mais alta de toda a história da Antártida.

Flora

As principais dificuldades para o crescimento dos vegetais na Antártida são os fortes ventos, a curta espessura do solo e a limitada quantidade de luz solar durante o inverno austral.

Por isso, a variedade de espécies de plantas na superfície é limitada a plantas "inferiores", como musgos e hepáticas. Além disso há uma comunidade autotrófica, formada por protistas. A flora continental consiste em líquens, briófitas, algas e fungos. O crescimento e a reprodução ocorrem geralmente no verão.

Há mais de 200 espécies de líquens e aproximadamente 50 espécies de briófitas, tais como musgos. No continente existem 700 espécies de algas, a maioria das quais forma o fitoplâncton. Diatomáceas e algas da neve, algas microscópicas que crescem na neve e no gelo dando-lhes coloração, são abundantes nas regiões costeiras durante o verão. Há ainda duas espécies de plantas que florescem e são encontradas na Península Antártica.

Fauna

O krill é muito importante para a maior parte das teias alimentares, servindo de alimento para lulas, baleias, focas, como a foca-leopardo, pinguins e outras aves. As aves mais comuns são os pinguins, os albatrozes e os petréis. No entanto, somente 13 espécies fazem seus ninhos em terra firme, geralmente no litoral, e partem para regiões mais quentes no inverno. Enquanto todas as demais migram, duas espécies de pinguim permanecem e migram para o interior: o pinguim-imperador, a maior espécie, e o pinguim-de-adélia. Por volta de abril, machos e fêmeas dos pinguins-imperador migram cem quilômetros para o sul, as fêmeas voltam para o litoral para se alimentar, só voltando em julho e os machos se agrupam para se aquecerem.

A fauna dos mares em torno da Antártida é bastante rica. É composta por uma miríade de invertebrados como esponjas, anêmonas, estrelas-do-mar e ouriços-do-mar, anelídeos, crustáceos e moluscos e entre os mais abundantes estão o isópode Glyptonotus antarticus e o molusco Nacella concinna, comum nas zonas costeiras. As condições ambientais afetam o crescimento e a reprodução desses animais: eles se tornam maiores e crescem mais lentamente, se reproduzindo de forma mais lenta em comparação com seus congéneres de regiões quentes.

Em regiões com profundidade de cerca de 200 metros abaixo da camada de gelo e em plena escuridão, acreditava-se que existiam apenas micróbios, mas, conforme anúncio feito pela NASA em 16 de março de 2010, também podem ser encontrados o crustáceo Lyssianasid amphipod e uma espécie de água-viva.

A aprovação do Ato de Conservação da Antártida trouxe severas restrições ao continente. A introdução de plantas ou dos animais estrangeiros pode ser punida criminalmente, bem como a retirada de qualquer espécie nativa. O excesso de pesca do krill, de grande importância para o ecossistema local, fez com que a pesca fosse regulamentada e controlada. A Convenção para Conservação dos Recursos Vivos Marinhos Antárticos (CCAMLR, em inglês), um tratado que entrou em vigor em 1980, requer que regulamentos sobre o Oceano Antártico levem em conta os potenciais efeitos sobre todo o ecossistema antártico. Apesar destes novos regulamentos, a pesca ilegal, particularmente da merluza-negra, continua sendo um sério problema. A pesca ilegal da merluza aumentou para cerca de trinta e duas mil toneladas em 2000.

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Antártida ou Antártica é o mais meridional e o segundo menor dos continentes, com uma superfície de 14 milhões de quilômetros quadrados.

Geografia

A maior parte do continente austral está localizada ao sul do Círculo Polar Antártico e circundada pelo oceano Antártico. É a massa de terra mais meridional e compreende mais de 14 milhões de quilômetros quadrados, tornando-se o quinto maior continente. Sua costa mede 17 968 quilômetros e é caracterizada por formações de gelo, como mostra a tabela:

Fisicamente, ela é dividida em duas partes pelos montes Transantárticos perto do estreitamento entre o mar de Ross e o mar de Weddell: a Antártida Oriental, ou Maior, e a Antártida Ocidental, ou Menor, porque correspondem aproximadamente aos hemisférios ocidental e oriental em relação ao meridiano de Greenwich.

Aproximadamente 98% da Antártida está coberta por um manto de gelo, que possui em média dois quilômetros de espessura, sendo 4 776 metros sua espessura máxima. Essa cobertura de gelo tem um volume estimado em 25,4 milhões de quilômetros cúbicos, contendo 70% de toda a água doce do planeta sendo assim o continente de maior altitude média. O gelo advindo do manto forma barreiras que se estendem para além da costa, conhecidas como plataformas de gelo, a maior das quais é a de Ross (com 800 km de largura e estendendo-se por 1 000 km em direção ao polo Sul). Os icebergs são blocos de gelo flutuante formados pela neve, desprendidos das geleiras ou das plataformas de gelo. Embora a maior parte da massa continental da Antártida se encontre acima do nível do mar, uma grande parte da pequena Antárctica Ocidental encontra-se abaixo do nível do mar.

Em grande parte do interior do continente a precipitação média anual fica entre 30 e 70 mm; em algumas áreas de "gelo azul" a precipitação é mais baixa do que a perda de massa pela sublimação e, assim, o balanço local é negativo. Nos vales secos o mesmo efeito ocorre sobre uma base de rochas, conduzindo a uma paisagem esturricada.

Abriga o Pólo geográfico Sul do planeta, a 90º de latitude S, e o polo magnético, cuja localização não é fixa. Apenas a península Antártida, com 1 000 km de extensão, não está sempre coberta por gelo. O relevo é marcado pelos montes Transantárticos, prolongamento geológico dos Andes. Ela divide o continente em Antártida Oriental, com planícies, colinas baixas e a geleira Lambert (a maior do mundo), e Antártida Ocidental, com arquipélagos ligados pela cobertura de gelo permanente. As banquisas formadas por água do mar congelado se confunde com o contorno do continente.

A Antártida Ocidental é coberta pelo manto de gelo da Antártida Ocidental. Este chamou a atenção recentemente por causa da possibilidade real de seu colapso: se derretesse, o nível do mar elevar-se-ia em vários metros em um curto espaço de tempo geológico, talvez em questão de séculos. Diversos fluxos de gelo antártico, que correspondem a aproximadamente 10% da cobertura de gelo, correm para uma das muitas plataformas.

A Antártida tem mais de 145 lagos que se encontram sob a superfície de gelo continental. O lago Vostok, descoberto abaixo da estação Vostok em 1996, é o maior deles. Acredita-se que o lago está selado pelo manto de gelo há 30 milhões de anos. Há também alguns rios no continente, o maior dos quais é o rio Onyx, com trinta quilômetros de extensão, que desagua no lago Vanda a 75 metros de profundidade.

Na Antártida Oriental encontram-se os montes Transantárticos (ou Cadeia Transantártica) que se estende por 4 800 quilômetros, desde a Terra de Vitória à Terra de Coats. Na Ocidental está a Península Antártica, ao sul da qual se encontram os montes Ellsworth e o maciço Vinson, ponto mais elevado do continente com 5 140 metros. Localizadas entre suas cordilheiras, há sete geleiras na Antártida, das quais a maior é a Geleira Byrd. Embora seja lar de muitos vulcões, apenas uma cratera na ilha Decepção e o monte Érebo expelem lava atualmente, a primeira desde 1967. O monte Érebo, de 4 023 metros de altitude e localizado na Ilha de Ross, é o vulcão ativo mais meridional do mundo. Pequenas erupções são comuns e fluxos de lava foram observados em anos recentes.

Clima

A Antártida é o continente mais frio e seco da Terra, um grande deserto. A precipitação média anual fica entre 30 e 70 mm. Devido à influência das correntes marítimas, as zonas costeiras apresentam temperaturas mais amenas, com uma média anual de -10 °C (atingindo valores entre 10 °C no verão e -40 °C no inverno). Por outro lado, no interior do continente, a média anual é -30 °C, com temperaturas variando entre -30 °C no verão até abaixo de -80 °C no inverno. A menor temperatura do mundo, -93,2 °C, foi registrada entre Dome Argurs e Dome Fuji no dia 10 de agosto de 2010.

No entanto, o local mais frio da superfície terrestre, estima-se que seja a Cordilheira A (ou Ridge A), que fica localizada nas seguintes coordenadas: 81° 30′ S, 73° 30′ L.

Estima-se que apesar dos seis meses de escuridão do inverno, a incidência da energia solar no Polo Sul seja semelhante à recebida anualmente no equador, mas 75% dessa energia é refletida pela superfície de gelo.

A Antártida Oriental é mais fria que a Ocidental por ser mais elevada. As massas de ar raramente penetram muito no continente, deixando seu interior frio e seco. O gelo no interior do continente dura muito tempo, apesar da falta de precipitação para renová-lo. A queda de neve não é rara no litoral, onde já se registrou a queda de 1,22 metro em 48 horas. Também é um continente com ventos fortes, registrando-se ventos com velocidades superiores a 200 km/h na região costeira, sendo a média nestes locais de 100 km/h. No interior, entretanto, as velocidades são tipicamente moderadas.

A Antártida é mais fria do que o Ártico por dois motivos: em primeiro lugar, grande parte do continente está a mais de três quilômetros acima do nível do mar. Em segundo lugar, a área do polo Norte é coberta pelo oceano Ártico e o relativo calor do oceano é transferido através do gelo, impedindo que as temperaturas nas regiões árticas alcancem os extremos típicos da superfície da terra no sul.

Alguns eventos climáticos são comuns na região. A aurora austral, conhecida como "luzes do sul", é um brilho observado durante a noite perto do Pólo Sul. Outro acontecimento é o pó de diamante, neblina composta de pequenos cristais de gelo. Forma-se geralmente sob céu limpo, por isso é referido como precipitação de céu limpo. Falsos sóis, brilhos formados pela reflexão da luz solar em cristais de gelo, conhecidos como parélio, são uma manifestação óptica atmosférica comum.

Em 9 de fevereiro de 2020, o continente registrou uma temperatura de 20,7°C, a mais alta de toda a história da Antártida.

Flora

As principais dificuldades para o crescimento dos vegetais na Antártida são os fortes ventos, a curta espessura do solo e a limitada quantidade de luz solar durante o inverno austral.

Por isso, a variedade de espécies de plantas na superfície é limitada a plantas "inferiores", como musgos e hepáticas. Além disso há uma comunidade autotrófica, formada por protistas. A flora continental consiste em líquens, briófitas, algas e fungos. O crescimento e a reprodução ocorrem geralmente no verão.

Há mais de 200 espécies de líquens e aproximadamente 50 espécies de briófitas, tais como musgos. No continente existem 700 espécies de algas, a maioria das quais forma o fitoplâncton. Diatomáceas e algas da neve, algas microscópicas que crescem na neve e no gelo dando-lhes coloração, são abundantes nas regiões costeiras durante o verão. Há ainda duas espécies de plantas que florescem e são encontradas na Península Antártica.

Fauna

O krill é muito importante para a maior parte das teias alimentares, servindo de alimento para lulas, baleias, focas, como a foca-leopardo, pinguins e outras aves. As aves mais comuns são os pinguins, os albatrozes e os petréis. No entanto, somente 13 espécies fazem seus ninhos em terra firme, geralmente no litoral, e partem para regiões mais quentes no inverno. Enquanto todas as demais migram, duas espécies de pinguim permanecem e migram para o interior: o pinguim-imperador, a maior espécie, e o pinguim-de-adélia. Por volta de abril, machos e fêmeas dos pinguins-imperador migram cem quilômetros para o sul, as fêmeas voltam para o litoral para se alimentar, só voltando em julho e os machos se agrupam para se aquecerem.

A fauna dos mares em torno da Antártida é bastante rica. É composta por uma miríade de invertebrados como esponjas, anêmonas, estrelas-do-mar e ouriços-do-mar, anelídeos, crustáceos e moluscos e entre os mais abundantes estão o isópode Glyptonotus antarticus e o molusco Nacella concinna, comum nas zonas costeiras. As condições ambientais afetam o crescimento e a reprodução desses animais: eles se tornam maiores e crescem mais lentamente, se reproduzindo de forma mais lenta em comparação com seus congéneres de regiões quentes.

Em regiões com profundidade de cerca de 200 metros abaixo da camada de gelo e em plena escuridão, acreditava-se que existiam apenas micróbios, mas, conforme anúncio feito pela NASA em 16 de março de 2010, também podem ser encontrados o crustáceo Lyssianasid amphipod e uma espécie de água-viva.

A aprovação do Ato de Conservação da Antártida trouxe severas restrições ao continente. A introdução de plantas ou dos animais estrangeiros pode ser punida criminalmente, bem como a retirada de qualquer espécie nativa. O excesso de pesca do krill, de grande importância para o ecossistema local, fez com que a pesca fosse regulamentada e controlada. A Convenção para Conservação dos Recursos Vivos Marinhos Antárticos (CCAMLR, em inglês), um tratado que entrou em vigor em 1980, requer que regulamentos sobre o Oceano Antártico levem em conta os potenciais efeitos sobre todo o ecossistema antártico. Apesar destes novos regulamentos, a pesca ilegal, particularmente da merluza-negra, continua sendo um sério problema. A pesca ilegal da merluza aumentou para cerca de trinta e duas mil toneladas em 2000.

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