Género

Baleia-branca

1 Espécies

A baleia-branca, beluga ou beluca (nome científico: Delphinapterus leucas) é uma espécie de cetáceo odontoceti que habita a região ártica e subártica. Assim como outros representantes deste grupo, estes animais possuem apenas um orifício respiratório. As belugas não têm barbatana dorsal, daí o nome “golfinho sem barbatana”. No entanto, apesar do que o nome sugere, as belugas não são golfinhos; esse termo está reservado para os membros da família Delphinidae. A beluga é a única espécie do gênero Delphinapterus e, junto ao narval, (Monodon monoceros) formam a família Monodontidae. Há registros de belugas machos imitando a voz humana durante a transição da fase juvenil para a fase adulta.

Está adaptada completamente para a vida no Ártico e, para isso, tem uma série de características anatômicas e fisiológicas que a diferenciam dos outros cetáceos. Se caracteriza por sua cor totalmente branca nos adultos e pela falta de uma nadadeira dorsal. Tem uma proeminência frontal distintiva que abriga o órgão chamado melão, que nesta espécie é muito volumoso e deformado. Seu tamanho é um intermédio entre as baleias e golfinhos, com um comprimento e peso máximos para os machos de 5,5 metros e 1600 kg e um corpo robusto, com o maior percentual de gordura entre os cetáceos. Sua audição é altamente desenvolvida e possui ecolocalização, que a permite movimentar-se e encontrar aberturas em blocos de gelo.

São animais gregários, que formam grupos de dez indivíduos em média. Entretanto, durante o verão, se reúnem centenas e até milhares em estuários e águas costeiras rasas. São nadadores lentos, contudo são adaptados para mergulho e podem chegar a mais de 700 metros abaixo da superfície. Sua dieta é oportunista e varia conforme a localização e estação do ano; se alimentam de peixes, crustáceos e outros invertebrados do fundo do mar.

A maior parte das belugas habitam o Ártico e os mares e costas adjacentes da América do Norte, Rússia e Gronelândia; a população mundial se estima em 150 000 indivíduos. Tem comportamento migratório, onde a maioria dos grupos passam o inverno às margens das camadas de gelo; mas com a chegada do verão, com o degelo, se movem para foz de rios e zonas costeiras mais quentes. Algumas populações são sedentárias e não migram a grandes distâncias no decorrer do ano.

Por séculos, este cetáceo tem sido uma das fontes de subsistência para os nativos da América do Norte e Rússia. Foi objeto de caça comercial durante o século XIX e parte do século XX. Desde 1973 está sob proteção internacional junto com outros odontocetos. Atualmente, somente é autorizada a caça de subsistência de algumas subpopulações por parte dos inuítes. Outras ameaças são os predadores naturais (ursos polares e orcas), a contaminação dos rios e as doenças infecciosas. Em 2008, a espécie foi catalogada na Lista Vermelha da UICN como espécie quase ameaçada; no entanto, a subpopulação residente na enseada de Cook, Alasca, está considerada em perigo crítico. É um dos cetáceos que se mantém em cativeiro em aquários e parques de vida silvestre na América do Norte, Europa e Ásia, e é popular para o público por sua cor branca e expressividade sorridente.

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A baleia-branca, beluga ou beluca (nome científico: Delphinapterus leucas) é uma espécie de cetáceo odontoceti que habita a região ártica e subártica. Assim como outros representantes deste grupo, estes animais possuem apenas um orifício respiratório. As belugas não têm barbatana dorsal, daí o nome “golfinho sem barbatana”. No entanto, apesar do que o nome sugere, as belugas não são golfinhos; esse termo está reservado para os membros da família Delphinidae. A beluga é a única espécie do gênero Delphinapterus e, junto ao narval, (Monodon monoceros) formam a família Monodontidae. Há registros de belugas machos imitando a voz humana durante a transição da fase juvenil para a fase adulta.

Está adaptada completamente para a vida no Ártico e, para isso, tem uma série de características anatômicas e fisiológicas que a diferenciam dos outros cetáceos. Se caracteriza por sua cor totalmente branca nos adultos e pela falta de uma nadadeira dorsal. Tem uma proeminência frontal distintiva que abriga o órgão chamado melão, que nesta espécie é muito volumoso e deformado. Seu tamanho é um intermédio entre as baleias e golfinhos, com um comprimento e peso máximos para os machos de 5,5 metros e 1600 kg e um corpo robusto, com o maior percentual de gordura entre os cetáceos. Sua audição é altamente desenvolvida e possui ecolocalização, que a permite movimentar-se e encontrar aberturas em blocos de gelo.

São animais gregários, que formam grupos de dez indivíduos em média. Entretanto, durante o verão, se reúnem centenas e até milhares em estuários e águas costeiras rasas. São nadadores lentos, contudo são adaptados para mergulho e podem chegar a mais de 700 metros abaixo da superfície. Sua dieta é oportunista e varia conforme a localização e estação do ano; se alimentam de peixes, crustáceos e outros invertebrados do fundo do mar.

A maior parte das belugas habitam o Ártico e os mares e costas adjacentes da América do Norte, Rússia e Gronelândia; a população mundial se estima em 150 000 indivíduos. Tem comportamento migratório, onde a maioria dos grupos passam o inverno às margens das camadas de gelo; mas com a chegada do verão, com o degelo, se movem para foz de rios e zonas costeiras mais quentes. Algumas populações são sedentárias e não migram a grandes distâncias no decorrer do ano.

Por séculos, este cetáceo tem sido uma das fontes de subsistência para os nativos da América do Norte e Rússia. Foi objeto de caça comercial durante o século XIX e parte do século XX. Desde 1973 está sob proteção internacional junto com outros odontocetos. Atualmente, somente é autorizada a caça de subsistência de algumas subpopulações por parte dos inuítes. Outras ameaças são os predadores naturais (ursos polares e orcas), a contaminação dos rios e as doenças infecciosas. Em 2008, a espécie foi catalogada na Lista Vermelha da UICN como espécie quase ameaçada; no entanto, a subpopulação residente na enseada de Cook, Alasca, está considerada em perigo crítico. É um dos cetáceos que se mantém em cativeiro em aquários e parques de vida silvestre na América do Norte, Europa e Ásia, e é popular para o público por sua cor branca e expressividade sorridente.

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