País

Egito

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Geografia

Com uma área de 1 001 450 quilômetros quadrados, o Egito é o 31º maior do mundo. Entretanto, devido à aridez do clima do país, os centros urbanos estão concentrados ao longo do estreito vale do rio Nilo e no Delta do Nilo, razão pela qual 99% da população egípcia usam apenas 5,5% da área total.

As inundações do rio Nilo foram o fundamento da economia do país durante milênios. Tal fenômeno foi alterado pela construção da represa de Assuã, que apesar de controverso, e ter causado deslocamento massivo, trouxe benefícios para a agricultura, pois permitiu o cultivo de novas culturas como algodão e cana-de-açúcar, além de beneficiar as culturas tradicionais como trigo, arroz e milho, além disso a geração da energia hidrelétrica permitiu algum desenvolvimento industrial.

Devido à ausência de chuvas em quantidade relevante, a agricultura do Egito depende inteiramente da irrigação. A principal fonte de água de irrigação é o Nilo, cujo fluxo é controlado pela Represa de Assuã. Ela libera, em média, 55 bilhões de quilômetros cúbicos de água por ano, dos quais cerca de 46 bilhões de quilômetros cúbicos são desviados para os canais de irrigação. No vale e no delta do Nilo, 13,7 milhões de fedãs (3 261 904 quilômetros quadrados) de terra se beneficiam dessas águas de irrigação.

Clima

A precipitação é baixa no Egito, excepto nos meses de inverno nas regiões mais a norte. Ao sul do Cairo, a precipitação média é de apenas cerca de 2 a 5 milímetros ao ano, em intervalos de muitos anos. Numa faixa estreita do litoral norte, chega a 410 milímetros.

O potencial aumento do nível do mar devido ao aquecimento global pode ameaçar a faixa costeira densamente povoada do Egito e ter graves consequências para a economia, a agricultura e a indústria do país. Combinado com as crescentes pressões demográficas, um aumento significativo no nível do mar poderia transformar milhões de egípcios em refugiados ambientais até o final do século XXI, de acordo com alguns especialistas em clima.

Biodiversidade

O Egito assinou a Convenção sobre Diversidade Biológica em 9 de junho de 1992, no Rio de Janeiro, e tornou-se parte da convenção em 2 de junho de 1994. Posteriormente produziu uma Estratégia Nacional de Biodiversidade e um Plano de Ação, que foi recebido pela convenção em 31 de julho de 1998. Apesar de muitos Planos Nacionais de Estratégia e Ação da Biodiversidade da CBD negligenciarem os reinos biológicos além dos animais e plantas, o plano do Egito era incomum ao fornecer fornecer informações equilibradas sobre todas as formas de vida.

O plano afirmava que os seguintes números de espécies de diferentes grupos haviam sido registrados no Egito: algas (1 583 espécies), animais (cerca de 15 000 espécies, das quais mais de 10 000 eram insetos), fungos (mais de 627 espécies), monera (319 espécies), plantas (2 426 espécies), protozoários (371 espécies). Para alguns grupos principais, por exemplo fungos que formam líquenes e vermes nematóides, os dados são eram conhecidos.

Além de grupos pequenos e bem estudados, como anfíbios, aves, peixes, mamíferos e répteis, muitos desses números provavelmente aumentarão à medida que outras espécies forem registradas no país. Para os fungos, incluindo espécies formadoras de líquen, por exemplo, trabalhos posteriores mostraram que mais de 2 200 espécies foram registradas no Egito e o número final de todos os fungos que realmente ocorrem no país deve ser muito maior. Para as gramíneas, 284 espécies nativas e naturalizadas foram identificadas e registradas no Egito.

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Geografia

Com uma área de 1 001 450 quilômetros quadrados, o Egito é o 31º maior do mundo. Entretanto, devido à aridez do clima do país, os centros urbanos estão concentrados ao longo do estreito vale do rio Nilo e no Delta do Nilo, razão pela qual 99% da população egípcia usam apenas 5,5% da área total.

As inundações do rio Nilo foram o fundamento da economia do país durante milênios. Tal fenômeno foi alterado pela construção da represa de Assuã, que apesar de controverso, e ter causado deslocamento massivo, trouxe benefícios para a agricultura, pois permitiu o cultivo de novas culturas como algodão e cana-de-açúcar, além de beneficiar as culturas tradicionais como trigo, arroz e milho, além disso a geração da energia hidrelétrica permitiu algum desenvolvimento industrial.

Devido à ausência de chuvas em quantidade relevante, a agricultura do Egito depende inteiramente da irrigação. A principal fonte de água de irrigação é o Nilo, cujo fluxo é controlado pela Represa de Assuã. Ela libera, em média, 55 bilhões de quilômetros cúbicos de água por ano, dos quais cerca de 46 bilhões de quilômetros cúbicos são desviados para os canais de irrigação. No vale e no delta do Nilo, 13,7 milhões de fedãs (3 261 904 quilômetros quadrados) de terra se beneficiam dessas águas de irrigação.

Clima

A precipitação é baixa no Egito, excepto nos meses de inverno nas regiões mais a norte. Ao sul do Cairo, a precipitação média é de apenas cerca de 2 a 5 milímetros ao ano, em intervalos de muitos anos. Numa faixa estreita do litoral norte, chega a 410 milímetros.

O potencial aumento do nível do mar devido ao aquecimento global pode ameaçar a faixa costeira densamente povoada do Egito e ter graves consequências para a economia, a agricultura e a indústria do país. Combinado com as crescentes pressões demográficas, um aumento significativo no nível do mar poderia transformar milhões de egípcios em refugiados ambientais até o final do século XXI, de acordo com alguns especialistas em clima.

Biodiversidade

O Egito assinou a Convenção sobre Diversidade Biológica em 9 de junho de 1992, no Rio de Janeiro, e tornou-se parte da convenção em 2 de junho de 1994. Posteriormente produziu uma Estratégia Nacional de Biodiversidade e um Plano de Ação, que foi recebido pela convenção em 31 de julho de 1998. Apesar de muitos Planos Nacionais de Estratégia e Ação da Biodiversidade da CBD negligenciarem os reinos biológicos além dos animais e plantas, o plano do Egito era incomum ao fornecer fornecer informações equilibradas sobre todas as formas de vida.

O plano afirmava que os seguintes números de espécies de diferentes grupos haviam sido registrados no Egito: algas (1 583 espécies), animais (cerca de 15 000 espécies, das quais mais de 10 000 eram insetos), fungos (mais de 627 espécies), monera (319 espécies), plantas (2 426 espécies), protozoários (371 espécies). Para alguns grupos principais, por exemplo fungos que formam líquenes e vermes nematóides, os dados são eram conhecidos.

Além de grupos pequenos e bem estudados, como anfíbios, aves, peixes, mamíferos e répteis, muitos desses números provavelmente aumentarão à medida que outras espécies forem registradas no país. Para os fungos, incluindo espécies formadoras de líquen, por exemplo, trabalhos posteriores mostraram que mais de 2 200 espécies foram registradas no Egito e o número final de todos os fungos que realmente ocorrem no país deve ser muito maior. Para as gramíneas, 284 espécies nativas e naturalizadas foram identificadas e registradas no Egito.

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