Região

Rio Grande do Norte

32 Espécies

Rio Grande do Norte é uma das 27 unidades federativas do Brasil.

Geografia

O Rio Grande do Norte está localizado a nordeste da Região Nordeste do Brasil, limitando-se com os estados da Paraíba (a sul) e Ceará (a oeste) e o Oceano Atlântico (a norte e a leste). A distância linear entre seus pontos extremos norte e sul é de 263 quilômetros; enquanto isso, seus pontos extremos leste e oeste estão separados por uma distância reta de 443 quilômetros. Também faz parte do território potiguar o Atol das Rocas, uma reserva biológica marinha considerada patrimônio da humanidade pela UNESCO. Sua área territorial é de 52 809,602 km², sendo um dos menores estados do país, ocupando apenas 0,621% do território nacional. O estado segue o fuso horário UTC-3 (horário de Brasília), três horas atrasado em relação ao Meridiano de Greenwich), com exceção do Atol das Rocas, que segue o fuso UTC-2. Devido à sua localização geográfica no território brasileiro, o Rio Grande do Norte é conhecido como esquina do continente, sendo a unidade da federação mais próxima da Europa e da África.

Com 83% do seu território abaixo dos trezentos metros de altitude, e 60% destes abaixo dos duzentos metros, o relevo do Rio Grande do Norte é formado por planícies principalmente no litoral e por planaltos e depressões no interior. No litoral, estão localizadas as planícies costeiras, caracterizadas pela existência de dunas, além dos tabuleiros costeiros, composto de formações de argila. Logo após os tabuleiros, estão as depressões sublitorâneas e, em seguida, o Planalto da Borborema, que compreende as áreas de maior altitude; a Depressão Sertaneja, com terrenos de altitude mais baixa, logo após o Planalto da Borborema e a Chapada do Apodi, próxima aos rios Piranhas/Açu e Apodi/Mossoró. Também existe a Chapada da Serra Verde, encontrada na região do Mato Grande, com terrenos planos e ligeiramente elevados. A Serra do Coqueiro, localizado no extremo oeste do estado, no município de Venha-Ver, a uma altitude de 868 metros acima do nível do mar, é o ponto mais alto do Rio Grande do Norte.

Predominam os solos latossólicos no litoral oriental, neossólicos às margens dos rios, luvissólicos na região do Seridó, chernossólicos na Chapada do Apodi, argilosos na região do Alto Oeste e cambissólicos nas regiões planas e onduladas. Em outras regiões também podem ser encontrados os solos planossólicos e de mangue.

No Brasil, o Rio Grande do Norte encontra-se com 100% do seu território inserido na região hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental. Existem ao todo dezesseis bacias hidrográficas em todo o território estadual, sendo elas as dos rios Apodi/Mossoró, Boqueirão, Catu, Ceará-Mirim, Curimataú, Doce, Guaju, Jacu, Maxaranguape, Piranhas/Açu, Potengi, Pirangi, Punaú, Trairi e faixas litorâneas norte e leste de escoamentos difusos. Os dois maiores rios do Rio Grande do Norte, que concentram 90% das reservas hídricas do estado, são o Piranhas/Açu, que nasce na Serra de Piancó (Paraíba) e tem sua foz no Oceano Atlântico (próximo a Macau), e o Apodi/Mossoró, o maior rio inteiramente localizado em território potiguar, que nasce na Serra da Queimada, em Luís Gomes, e também deságua no Oceano Atlântico, próximo a Areia Branca. Outros rios importantes do estado são Curimataú, Jacu, Jundiaí, Potengi, Seridó, Trairi. Há também reservas de águas subterrâneas no litoral. O principal reservatório do Rio Grande do Norte é a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, localizada em Assu com capacidade para 2,4 bilhões de metros cúbicos (m³) de água.

Com 90,6% do seu território localizado na região do Polígono das Secas, o clima predominante do Rio Grande do Norte é o semiárido quente (BSh na classificação de Köppen), que domina quase todas as áreas do interior do estado, inclusive o litoral norte, característico das elevadas temperaturas e da escassez e irregularidade das chuvas, cujo índice pluviométrico é por vezes inferior a 700 milímetros anuais (mm/ano), com exceção da região oeste, em especial o Alto Oeste, que apresenta índices maiores. No litoral oriental, o clima é tropical savânico (As), com chuvas mais abundantes e índices pluviométricos superiores a 1 000 mm/ano.

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Rio Grande do Norte é uma das 27 unidades federativas do Brasil.

Geografia

O Rio Grande do Norte está localizado a nordeste da Região Nordeste do Brasil, limitando-se com os estados da Paraíba (a sul) e Ceará (a oeste) e o Oceano Atlântico (a norte e a leste). A distância linear entre seus pontos extremos norte e sul é de 263 quilômetros; enquanto isso, seus pontos extremos leste e oeste estão separados por uma distância reta de 443 quilômetros. Também faz parte do território potiguar o Atol das Rocas, uma reserva biológica marinha considerada patrimônio da humanidade pela UNESCO. Sua área territorial é de 52 809,602 km², sendo um dos menores estados do país, ocupando apenas 0,621% do território nacional. O estado segue o fuso horário UTC-3 (horário de Brasília), três horas atrasado em relação ao Meridiano de Greenwich), com exceção do Atol das Rocas, que segue o fuso UTC-2. Devido à sua localização geográfica no território brasileiro, o Rio Grande do Norte é conhecido como esquina do continente, sendo a unidade da federação mais próxima da Europa e da África.

Com 83% do seu território abaixo dos trezentos metros de altitude, e 60% destes abaixo dos duzentos metros, o relevo do Rio Grande do Norte é formado por planícies principalmente no litoral e por planaltos e depressões no interior. No litoral, estão localizadas as planícies costeiras, caracterizadas pela existência de dunas, além dos tabuleiros costeiros, composto de formações de argila. Logo após os tabuleiros, estão as depressões sublitorâneas e, em seguida, o Planalto da Borborema, que compreende as áreas de maior altitude; a Depressão Sertaneja, com terrenos de altitude mais baixa, logo após o Planalto da Borborema e a Chapada do Apodi, próxima aos rios Piranhas/Açu e Apodi/Mossoró. Também existe a Chapada da Serra Verde, encontrada na região do Mato Grande, com terrenos planos e ligeiramente elevados. A Serra do Coqueiro, localizado no extremo oeste do estado, no município de Venha-Ver, a uma altitude de 868 metros acima do nível do mar, é o ponto mais alto do Rio Grande do Norte.

Predominam os solos latossólicos no litoral oriental, neossólicos às margens dos rios, luvissólicos na região do Seridó, chernossólicos na Chapada do Apodi, argilosos na região do Alto Oeste e cambissólicos nas regiões planas e onduladas. Em outras regiões também podem ser encontrados os solos planossólicos e de mangue.

No Brasil, o Rio Grande do Norte encontra-se com 100% do seu território inserido na região hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental. Existem ao todo dezesseis bacias hidrográficas em todo o território estadual, sendo elas as dos rios Apodi/Mossoró, Boqueirão, Catu, Ceará-Mirim, Curimataú, Doce, Guaju, Jacu, Maxaranguape, Piranhas/Açu, Potengi, Pirangi, Punaú, Trairi e faixas litorâneas norte e leste de escoamentos difusos. Os dois maiores rios do Rio Grande do Norte, que concentram 90% das reservas hídricas do estado, são o Piranhas/Açu, que nasce na Serra de Piancó (Paraíba) e tem sua foz no Oceano Atlântico (próximo a Macau), e o Apodi/Mossoró, o maior rio inteiramente localizado em território potiguar, que nasce na Serra da Queimada, em Luís Gomes, e também deságua no Oceano Atlântico, próximo a Areia Branca. Outros rios importantes do estado são Curimataú, Jacu, Jundiaí, Potengi, Seridó, Trairi. Há também reservas de águas subterrâneas no litoral. O principal reservatório do Rio Grande do Norte é a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, localizada em Assu com capacidade para 2,4 bilhões de metros cúbicos (m³) de água.

Com 90,6% do seu território localizado na região do Polígono das Secas, o clima predominante do Rio Grande do Norte é o semiárido quente (BSh na classificação de Köppen), que domina quase todas as áreas do interior do estado, inclusive o litoral norte, característico das elevadas temperaturas e da escassez e irregularidade das chuvas, cujo índice pluviométrico é por vezes inferior a 700 milímetros anuais (mm/ano), com exceção da região oeste, em especial o Alto Oeste, que apresenta índices maiores. No litoral oriental, o clima é tropical savânico (As), com chuvas mais abundantes e índices pluviométricos superiores a 1 000 mm/ano.

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