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Rio Amazonas

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O rio Amazonas, localizado na América do Sul, é o maior rio em volume de água do mundo. Com 6 992,06 quilômetros, percorre o norte da América do Sul, a floresta amazônica e deságua no Oceano Atlântico. Possui mais de mil afluentes, sendo que alguns deles, como o Madeira, o Negro e o Japurá, estão entre os 10 maiores rios do planeta.

É, de longe, o rio com maior fluxo de água por vazão, com uma média superior que a dos próximos sete maiores rios combinados (excluindo Madeira e rio Negro, que são afluentes do próprio Amazonas). A Amazônia, que tem a maior bacia hidrográfica do mundo, com mais de 7 milhões de quilômetros quadrados, é responsável por cerca de um quinto do fluxo fluvial total do mundo, sendo que a água que flui pelos rios amazônicos equivale a 20% da água doce líquida da Terra.

O Amazonas tem sua origem na nascente do rio Apurímac (alto da parte ocidental da cordilheira dos Andes), no sul do Peru, e deságua no oceano Atlântico, no norte brasileiro. Ao longo de seu percurso recebe, ainda no Peru, os nomes de Carhuasanta, Lloqueta, Apurímac, rio Ene, rio Tambo, Ucayali e Amazonas. Ele entra no território brasileiro com o nome de rio Solimões e finalmente, em Manaus, após a junção com o rio Negro, assim que suas águas se misturam ele recebe o nome de Amazonas e como tal segue até a sua foz no oceano Atlântico. Sua foz é classificada como mista, por apresentar uma foz em estuário e em delta. O rio Amazonas é o único com uma foz mista no mundo.

A maior parte do rio está inserida na planície sedimentar Amazônica, embora a nascente em sua totalidade seja acidentada e de grande altitude. Marginalmente, a vegetação ribeirinha é, em sua maioria, exuberante, predominando as florestas equatoriais da Amazônia. A área coberta por água no rio Amazonas e seus afluentes mais do que triplica durante as estações do ano. Em média, na estação seca, 110 000 km² estão submersos, enquanto que na estação das chuvas essa área chega a ser de 350 000 km². No seu ponto mais largo atinge na época seca 11 km de largura, que se transformam em 50 km durante as chuvas. Suas águas são barrentas e frias, alcançando a profundidade de 100 m. Por ser um rio de planície, é navegável em toda sua extensão.

Geografia

A bacia do rio Amazonas é a maior do mundo, com uma superfície de aproximadamente sete milhões de km². O Amazonas é de longe o rio mais caudaloso do mundo, com um volume de água cerca de 60 vezes o do rio Nilo. O caudal de água doce lançado pelo rio no Atlântico é gigantesca: cerca de 210 000 m³/s, ou um quinto de toda a água fluvial do planeta. Na verdade, o Amazonas é responsável por um quinto do volume total de água doce que deságua em oceanos em todo o mundo. Segundo pesquisadores, a água ainda é doce mesmo a quilômetros de distância da costa, e que a salinidade do oceano é bem mais baixa que o normal 150 km mar adentro.

O rio Amazonas, cujo curso é muito plano (20 m de desnível nos últimos 1 500 km) antes da sua desembocadura, constitui um caso muito especial de marés oceânicas. Na região do rio Amazonas, tais marés são conhecidas como pororoca, constituindo uma atração turística. Os primeiros resultados de uma investigação realizada por instituições brasileiras associadas no marco do programa HiBAm (Hidrologia da bacia amazônica) permitem entender melhor a influência da maré no funcionamento hidrodinâmico do Amazonas ao se aproximar ao oceano e, de maneira mais particular, medir seu impacto nas pulsações do caudal do rio e no transporte de sedimentos em direção ao oceano. Esta região do delta amazônico separa também os arquipálagos de Marajó e Bailique; este último um complexo insular formado por oito ilhas que servem como refúgio de aves migratórias. Na região de Bailique é que acontece de forma mais forte a pororoca. Suas águas são barrentas e frias, alcançando a profundidade de 100 m. Por ser um rio de planície, é navegável em toda sua extensão.

Além do encontro das águas do Amazonas com o mar, que faz a pororoca no delta do Amazonas, outro fenômeno incomum é o encontro das águas de cores diferentes dos rios Negro e Amazonas que não se misturam e há séculos desafia os pesquisadores.

Biodiversidade

Mais de um terço de todas as espécies no mundo vivem na Floresta Amazônica, uma gigante floresta tropical e bacia hidrográfica com uma área que se estende mais de 5 400 000 km². É a mais rica floresta tropical do mundo em termos de biodiversidade. Há mais de 2 100 espécies de peixes atualmente reconhecidos na Bacia Amazônica, com mais sendo descobertas a cada ano.

Junto com o Orinoco, o Amazonas é um dos principais habitats do boto, também conhecido como golfinho do rio Amazonas (Inia geoffrensis). É a maior espécie de golfinho de rio e pode crescer para comprimentos de até 2,6 metros. A cor de sua pele muda com a idade e pode variar de cinza quando se é jovem, a rosa e branco à medida que amadurece. Os golfinhos usam o sonar para navegar e caçar em profundidades complicadas do rio. O boto é o tema de uma lenda muito famosa no Brasil cerca de um golfinho que se transforma em um homem e seduz donzelas na beira do rio. O tucuxi (Sotalia fluviatilis), também uma espécie de golfinho, é encontrado tanto nos rios da Bacia Amazônica e nas águas costeiras da América do Sul.

O peixe-boi-da-amazônia (Trichechus inunguis), também conhecido como "peixe-boi" é encontrado no norte da Bacia Hidrográfica Amazônica e seus afluentes. É um mamífero e um herbívoro. Sua população é limitada a habitats de água doce e ao contrário de outros peixes-boi, eles não se aventuram em água salgada. Ela é classificada como vulnerável pela IUCN.

O Amazonas e seus afluentes são o habitat principal da ariranha (Pteronura brasiliensis). A ariranha é um membro da família das doninhas e é a maior de seu tipo. Por causa da destruição do habitat e da caça a sua população tem diminuído dramaticamente.

Também presentes em grande número está a piranha, um peixe carnívoro que pode atacar animais e até seres humanos, e o acará-disco (Symphysodon discus), uma espécie ornamental. Há aproximadamente 30-60 espécies de piranha. No entanto, apenas algumas de suas espécies são conhecidas por atacar seres humanos, principalmente a Pygocentrus nattereri, a Piranha-vermelha.

O tubarão-touro (Carcharhinus leucas) tem sido relatada em 4 mil km até o rio Amazonas em Iquitos, no Peru. O pirarucu(Arapaima gigas) é um peixe de água doce da América do Sul tropical. É um dos maiores peixes de água doce do mundo, supostamente com um comprimento máximo de mais de 4,5 metros e peso de até 200 kg. Outro peixe de água doce da Amazônia é o aruanã, como o aruanã-prateado (Osteoglossum bicirrhosum), que também é um predador e muito semelhante ao pirarucu, mas só alcança um comprimento máximo de 120 centímetros. O candiru é um número de gêneros de peixe-gato parasitas de água doce da família Trichomycteridae, todos são nativos do rio Amazonas. A enguia elétrica (Electrophorus electricus) também é encontrada no rio.

A cobra sucuri é encontrada em águas rasas na bacia Amazônica. Uma das maiores espécies do mundo da serpente, a sucuri passa a maior parte de seu tempo na água, apenas com suas narinas acima da superfície. Além dos milhares de espécies de peixes, o rio abriga caranguejos, algas e tartarugas.

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O rio Amazonas, localizado na América do Sul, é o maior rio em volume de água do mundo. Com 6 992,06 quilômetros, percorre o norte da América do Sul, a floresta amazônica e deságua no Oceano Atlântico. Possui mais de mil afluentes, sendo que alguns deles, como o Madeira, o Negro e o Japurá, estão entre os 10 maiores rios do planeta.

É, de longe, o rio com maior fluxo de água por vazão, com uma média superior que a dos próximos sete maiores rios combinados (excluindo Madeira e rio Negro, que são afluentes do próprio Amazonas). A Amazônia, que tem a maior bacia hidrográfica do mundo, com mais de 7 milhões de quilômetros quadrados, é responsável por cerca de um quinto do fluxo fluvial total do mundo, sendo que a água que flui pelos rios amazônicos equivale a 20% da água doce líquida da Terra.

O Amazonas tem sua origem na nascente do rio Apurímac (alto da parte ocidental da cordilheira dos Andes), no sul do Peru, e deságua no oceano Atlântico, no norte brasileiro. Ao longo de seu percurso recebe, ainda no Peru, os nomes de Carhuasanta, Lloqueta, Apurímac, rio Ene, rio Tambo, Ucayali e Amazonas. Ele entra no território brasileiro com o nome de rio Solimões e finalmente, em Manaus, após a junção com o rio Negro, assim que suas águas se misturam ele recebe o nome de Amazonas e como tal segue até a sua foz no oceano Atlântico. Sua foz é classificada como mista, por apresentar uma foz em estuário e em delta. O rio Amazonas é o único com uma foz mista no mundo.

A maior parte do rio está inserida na planície sedimentar Amazônica, embora a nascente em sua totalidade seja acidentada e de grande altitude. Marginalmente, a vegetação ribeirinha é, em sua maioria, exuberante, predominando as florestas equatoriais da Amazônia. A área coberta por água no rio Amazonas e seus afluentes mais do que triplica durante as estações do ano. Em média, na estação seca, 110 000 km² estão submersos, enquanto que na estação das chuvas essa área chega a ser de 350 000 km². No seu ponto mais largo atinge na época seca 11 km de largura, que se transformam em 50 km durante as chuvas. Suas águas são barrentas e frias, alcançando a profundidade de 100 m. Por ser um rio de planície, é navegável em toda sua extensão.

Geografia

A bacia do rio Amazonas é a maior do mundo, com uma superfície de aproximadamente sete milhões de km². O Amazonas é de longe o rio mais caudaloso do mundo, com um volume de água cerca de 60 vezes o do rio Nilo. O caudal de água doce lançado pelo rio no Atlântico é gigantesca: cerca de 210 000 m³/s, ou um quinto de toda a água fluvial do planeta. Na verdade, o Amazonas é responsável por um quinto do volume total de água doce que deságua em oceanos em todo o mundo. Segundo pesquisadores, a água ainda é doce mesmo a quilômetros de distância da costa, e que a salinidade do oceano é bem mais baixa que o normal 150 km mar adentro.

O rio Amazonas, cujo curso é muito plano (20 m de desnível nos últimos 1 500 km) antes da sua desembocadura, constitui um caso muito especial de marés oceânicas. Na região do rio Amazonas, tais marés são conhecidas como pororoca, constituindo uma atração turística. Os primeiros resultados de uma investigação realizada por instituições brasileiras associadas no marco do programa HiBAm (Hidrologia da bacia amazônica) permitem entender melhor a influência da maré no funcionamento hidrodinâmico do Amazonas ao se aproximar ao oceano e, de maneira mais particular, medir seu impacto nas pulsações do caudal do rio e no transporte de sedimentos em direção ao oceano. Esta região do delta amazônico separa também os arquipálagos de Marajó e Bailique; este último um complexo insular formado por oito ilhas que servem como refúgio de aves migratórias. Na região de Bailique é que acontece de forma mais forte a pororoca. Suas águas são barrentas e frias, alcançando a profundidade de 100 m. Por ser um rio de planície, é navegável em toda sua extensão.

Além do encontro das águas do Amazonas com o mar, que faz a pororoca no delta do Amazonas, outro fenômeno incomum é o encontro das águas de cores diferentes dos rios Negro e Amazonas que não se misturam e há séculos desafia os pesquisadores.

Biodiversidade

Mais de um terço de todas as espécies no mundo vivem na Floresta Amazônica, uma gigante floresta tropical e bacia hidrográfica com uma área que se estende mais de 5 400 000 km². É a mais rica floresta tropical do mundo em termos de biodiversidade. Há mais de 2 100 espécies de peixes atualmente reconhecidos na Bacia Amazônica, com mais sendo descobertas a cada ano.

Junto com o Orinoco, o Amazonas é um dos principais habitats do boto, também conhecido como golfinho do rio Amazonas (Inia geoffrensis). É a maior espécie de golfinho de rio e pode crescer para comprimentos de até 2,6 metros. A cor de sua pele muda com a idade e pode variar de cinza quando se é jovem, a rosa e branco à medida que amadurece. Os golfinhos usam o sonar para navegar e caçar em profundidades complicadas do rio. O boto é o tema de uma lenda muito famosa no Brasil cerca de um golfinho que se transforma em um homem e seduz donzelas na beira do rio. O tucuxi (Sotalia fluviatilis), também uma espécie de golfinho, é encontrado tanto nos rios da Bacia Amazônica e nas águas costeiras da América do Sul.

O peixe-boi-da-amazônia (Trichechus inunguis), também conhecido como "peixe-boi" é encontrado no norte da Bacia Hidrográfica Amazônica e seus afluentes. É um mamífero e um herbívoro. Sua população é limitada a habitats de água doce e ao contrário de outros peixes-boi, eles não se aventuram em água salgada. Ela é classificada como vulnerável pela IUCN.

O Amazonas e seus afluentes são o habitat principal da ariranha (Pteronura brasiliensis). A ariranha é um membro da família das doninhas e é a maior de seu tipo. Por causa da destruição do habitat e da caça a sua população tem diminuído dramaticamente.

Também presentes em grande número está a piranha, um peixe carnívoro que pode atacar animais e até seres humanos, e o acará-disco (Symphysodon discus), uma espécie ornamental. Há aproximadamente 30-60 espécies de piranha. No entanto, apenas algumas de suas espécies são conhecidas por atacar seres humanos, principalmente a Pygocentrus nattereri, a Piranha-vermelha.

O tubarão-touro (Carcharhinus leucas) tem sido relatada em 4 mil km até o rio Amazonas em Iquitos, no Peru. O pirarucu(Arapaima gigas) é um peixe de água doce da América do Sul tropical. É um dos maiores peixes de água doce do mundo, supostamente com um comprimento máximo de mais de 4,5 metros e peso de até 200 kg. Outro peixe de água doce da Amazônia é o aruanã, como o aruanã-prateado (Osteoglossum bicirrhosum), que também é um predador e muito semelhante ao pirarucu, mas só alcança um comprimento máximo de 120 centímetros. O candiru é um número de gêneros de peixe-gato parasitas de água doce da família Trichomycteridae, todos são nativos do rio Amazonas. A enguia elétrica (Electrophorus electricus) também é encontrada no rio.

A cobra sucuri é encontrada em águas rasas na bacia Amazônica. Uma das maiores espécies do mundo da serpente, a sucuri passa a maior parte de seu tempo na água, apenas com suas narinas acima da superfície. Além dos milhares de espécies de peixes, o rio abriga caranguejos, algas e tartarugas.

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