Blarinomys breviceps é uma espécie de mamífero da família Cricetidae. Também é conhecido como rato-do-mato. É a única espécie descrita para o gênero Blarinomys. Pode ser encontrada no Brasil e na Argentina. A análise filogenética sugere que existem dois clados geográficos claros, um nordeste e outro sudeste.
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TerrestreEm biologia, designam-se como vivíparos os animais cujo embrião se desenvolve dentro do corpo da mãe, numa placenta que lhe fornece nutrientes n...
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Animais solitáriosB
Começa porSua aparência é frequentemente comparada à de pequenos musaranhos insetívoros ou toupeiras com olhos pequenos e reduzidos, orelhas e cauda curtas e pelo curto e macio. Sua aparência de toupeira contribui para sua capacidade de ser diferenciado de outros roedores em seu habitat neotropical. No geral, sua estrutura corporal especializada se presta à vida subterrânea do animal, com patas dianteiras largas e grandes garras para cavar. Possui focinho comprido que serve para localizar insetos no solo e músculos maxilares altamente desenvolvidos que ajudam a fechar a boca rapidamente, evitando engolir a sujeira. A espécie demonstrou dimorfismo sexual em que as fêmeas são geralmente ligeiramente maiores do que os machos.
Sua vida média é desconhecida, pois são difíceis de encontrar. Espécimes em cativeiro tendem a recusar comida e morrer logo após a captura. Em geral, presume-se que a expectativa de vida da espécie é semelhante à de outros roedores Sigmodontinae, que normalmente é inferior a um ano.
Muito pouco se sabe sobre sua dieta, mas presume-se que seja principalmente insetívora. Quando estudados em cativeiro, muitos espécimes recusam comida e morrem em poucos dias. No entanto, foi demonstrado que alguns organismos em cativeiro comem uma variedade de insetos, incluindo grilos, mariposas, borboletas e baratas. No geral, tendem a recusar outras fontes de alimentos, como frutas ou sementes.
De acordo com a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas de Extinção da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), a espécie é considerada "pouco preocupante." No entanto, alguns especialistas sugerem que, uma vez que a espécie é tão difícil de encontrar, os dados são insuficientes para rotular com segurança seu estado de conservação.