O Corvus tasmanicus é uma ave da família Corvidae (corvos).
Os omnívoros ou onívoros são os animais com capacidade para metabolização de diferentes classes alimentícias, com uma dieta alimentar menos ...
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TerrestreEm biologia, os animais ovíparos são aqueles cujo embrião se desenvolve dentro de um ovo em ambiente externo sem ligação com o corpo da mãe.E...
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Começa porC. tasmanicus é o maior dos corvídeos australianos, possuindo 50–53 cm de comprimento, com uma envergadura entre 91–113 cm e peso médio de aproximadamente 650 gramas. A plumagem não varia entre estações, sendo sempre negra com um brilho levemente azul ou verde nas bordas.
Tem uma distribuição bastante restricta. Podendo ser encontrado na Tasmânia e em algumas zonas de Nova Gales do Sul, Victoria e Austrália Meridional.
Normalmente preferem zonas abertas, pouco arborizadas. Podem ser vistos em bosques e florestas pouco densos, montanhas, zonas costeiras e zonas agrícolas, bem como nas zonas limítrofes das cidades.
É uma ave omnívora caracterizada por um regime alimentar bastante variado. Com uma actividade necrófaga bastante importante, tem como componente principal da sua alimentação a carne proveniente de cadáveres de outros animais, incluindo os que são victimas de acidentes rodoviários. Fazem ainda parte da sua alimentação pequenos mamíferos, insectos, pequenos répteis, e invertebrados, bem como frutas cereais, bagas e resto de comida humana, em zonas urbanas. Pode ainda atacar ninhos para comer os ovos ou as crias.
Estas aves vivem em acasalamento permanente, necessitando de um território bastante grande para se reproduzirem e que defendem com de forma aguerrida. A sua época de reproducção vai de julho a setembro. O ninho, normalmente situa-se em árvores bastante altas, com mais de 10 metros de altura e é construído pelos dois membros do casal. Trata-se de um ninho bastante grande em forma de cesto, construído cuidadosamente com ramos, casca de árvores e revestido por dentro de penas.
A postura é de 5 a 7 ovos sendo a incubação assegurada exclusivamente pela fêmea durante os 20 dias que dura o período de choco.
Os filhotes são alimentados por ambos os pais e abandonam o ninho com aproximadamente 45 dias de idade, mantendo-se junto da família durante os 4 meses seguintes. Depois de se separarem dos progenitores vagueiam em bandos de 30 a 40 indivíduos, até que atingem a maturidade reproductiva, por volta dos 3 anos de idade, altura em que acasalam e se fixam num território para toda a vida.