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Rio Indo

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O rio Indo é o rio mais longo e mais importante do Paquistão e um dos mais destacados rios do subcontinente indiano. O topônimo "Índia" é proveniente do nome do rio.

Com origem no planalto tibetano, próximo ao lago Manasarovar, o rio atravessa a região do Ladaque, na Caxemira e no Guilguite-Baltistão na direção sul, cortando o Paquistão de norte a sul até desaguar no mar Arábico perto da cidade paquistanesa de Carachi. Seu comprimento é de cerca de 3 200 km e sua bacia hidrográfica totaliza mais de 1 081 700 km². O fluxo anual estimado do rio é de cerca de 207 km³. Desde sua origem no topo do mundo, em meio a geleiras, alimenta um ecossistema de florestas temperadas, planícies e campos áridos. Juntamente com os rios Jilum, Chenab, Rauí, Beás, Satle e o extinto Sarasvati, o Indo forma o chamado delta do Sapta Sindhu ("Sete Rios") na província paquistanesa de Sinde. O Indo tem 20 afluentes principais.

O Indo é a principal fonte de água para a economia do Paquistão, em especial nas província de Sinde. Também é a maior fonte de água potável do país e é usado por muitas indústrias pesadas.

O Indo é um dos poucos rios do planeta a possuir um refluxo de maré. Alimentado, em grande medida pela neve e geleiras das cordilheiras de Caracórum, Indocuche e Himalaias no Tibete, em Caxemira e nas Áreas do Norte no Paquistão, o fluxo do Indo varia conforme as estações do ano: reduz-se durante o inverno e chega a extravasar durante o período das monções (julho a setembro). Há indícios de que seu curso se moveu para oeste ao longo do tempo.

Vida selvagem

Relatos sobre o vale do Indo desde os tempos da campanha de Alexandre indicam uma cobertura florestal saudável na região, que já recuou consideravelmente. O imperador mogol Babur escreve sobre encontrar rinocerontes ao longo de sua margem em suas memórias (o Baburnama). Extenso desmatamento e a interferência humana na ecologia da cordilheira Sivalik levou a uma acentuada deterioração na vegetação e nas condições de crescimento. As regiões do Vale do Indo são áridas, com vegetação pobre. A agricultura é sustentada em grande parte devido a obras de irrigação. O rio Indo e sua bacia hidrográfica tem uma rica biodiversidade. Abriga cerca de 25 espécies de anfíbios e 147 espécies, das quais 22 são somente encontradas no Indo.

Mamíferos

O cego golfinho do Rio Indo (Platanista gangetica minor) é uma subespécie de golfinho encontrada somente neste rio. No passado também era encontrado nos seus afluentes. De acordo com o World Wildlife Fund, é um dos mais ameaçados cetáceos, com cerca de apenas 1000 ainda existentes.

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O rio Indo é o rio mais longo e mais importante do Paquistão e um dos mais destacados rios do subcontinente indiano. O topônimo "Índia" é proveniente do nome do rio.

Com origem no planalto tibetano, próximo ao lago Manasarovar, o rio atravessa a região do Ladaque, na Caxemira e no Guilguite-Baltistão na direção sul, cortando o Paquistão de norte a sul até desaguar no mar Arábico perto da cidade paquistanesa de Carachi. Seu comprimento é de cerca de 3 200 km e sua bacia hidrográfica totaliza mais de 1 081 700 km². O fluxo anual estimado do rio é de cerca de 207 km³. Desde sua origem no topo do mundo, em meio a geleiras, alimenta um ecossistema de florestas temperadas, planícies e campos áridos. Juntamente com os rios Jilum, Chenab, Rauí, Beás, Satle e o extinto Sarasvati, o Indo forma o chamado delta do Sapta Sindhu ("Sete Rios") na província paquistanesa de Sinde. O Indo tem 20 afluentes principais.

O Indo é a principal fonte de água para a economia do Paquistão, em especial nas província de Sinde. Também é a maior fonte de água potável do país e é usado por muitas indústrias pesadas.

O Indo é um dos poucos rios do planeta a possuir um refluxo de maré. Alimentado, em grande medida pela neve e geleiras das cordilheiras de Caracórum, Indocuche e Himalaias no Tibete, em Caxemira e nas Áreas do Norte no Paquistão, o fluxo do Indo varia conforme as estações do ano: reduz-se durante o inverno e chega a extravasar durante o período das monções (julho a setembro). Há indícios de que seu curso se moveu para oeste ao longo do tempo.

Vida selvagem

Relatos sobre o vale do Indo desde os tempos da campanha de Alexandre indicam uma cobertura florestal saudável na região, que já recuou consideravelmente. O imperador mogol Babur escreve sobre encontrar rinocerontes ao longo de sua margem em suas memórias (o Baburnama). Extenso desmatamento e a interferência humana na ecologia da cordilheira Sivalik levou a uma acentuada deterioração na vegetação e nas condições de crescimento. As regiões do Vale do Indo são áridas, com vegetação pobre. A agricultura é sustentada em grande parte devido a obras de irrigação. O rio Indo e sua bacia hidrográfica tem uma rica biodiversidade. Abriga cerca de 25 espécies de anfíbios e 147 espécies, das quais 22 são somente encontradas no Indo.

Mamíferos

O cego golfinho do Rio Indo (Platanista gangetica minor) é uma subespécie de golfinho encontrada somente neste rio. No passado também era encontrado nos seus afluentes. De acordo com o World Wildlife Fund, é um dos mais ameaçados cetáceos, com cerca de apenas 1000 ainda existentes.

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