Rato-do-cacau
Reino
Filo
Subfilo
Classe
Ordem
Superfamília
Família
Género
Espécies
Callistomys pictus

O rato-do-cacau (nome cientifico: Callistomys pictus), conhecido também como saruê-beju, é uma espécie de roedor da família Echimydae que é endêmica no Brasil, na Mata Atlântica, em um âmbito privado, ou seja, que é mais restrito na Bahia. Seus registros estão restritos a Ilhéus, Itabuna, Barro Preto, Camacan e Elísio Medrado. Outro fato observado, é que mediante aos relatos dos indivíduos de Ilhéus, o C. pictus é mais avistado nas plantações de cacau. No que se refere ao seu gênero, é o único ser representante vivo, sendo que o mesmo é um roedor equimídeo arborícola.

Mostrar mais

O rato-do-cacau é branco, com uma touca preta brilhante, ocasionalmente confundido com o porco-espinho anão peludo. Possui uma pelagem longa, densa e grossa, porém não espinhoso, como em alguns outros membros de sua família. Esse animal tem cabelos macios sendo que as cores que compõe ele são o preto, o castanho e o branco. Tem um tamanho relativamente grande, sendo que se colocado na observação do seu comprimento a cauda, ele chega a ter de 52cm a 61cm.

O animal já citado, mediante a ideologias dos cientistas, é muito difícil de ser visto, uma vez que a atração através de alimentos não funciona com esse roedor. Além disso, também seguindo parâmetros dos pesquisadores, indivíduos do sexo feminino do ser vivo representado reproduzem apenas uma vez por ano. Por fim, é imprescindível ressaltar que esse roedor passa por um grande risco de extinção, sendo necessário locais de conservação para ajudar a preservar a espécie.

Mostrar menos

Distribuição

Geografia

Continentes
Países
Reinos biogeográficos

O rato-do-cacau é um roedor encontrado em troncos ocos e ocasionalmente em bromélias nos fragmentos de florestas do sul da Bahia e em cabrucas, a qual é composto por cacaueiros e outra diversidade de plantas. Normalmente, sai a noite para procurar seus alimento, como as folhas e os frutos por exemplo, ou seja, ele é fortemente frugívoro, contudo, caso perceba alguma ameaça o mesmo volta a se esconder tanto em bromélias quanto nas regiões ocas de árvores. Além disso, afirma-se que esse roedor tem sua moradia em floresta ombrófilas, tanto densa quanto mista, sendo que provavelmente esse animal está concatenado com a Mata dos Tabuleiros.

Mostrar mais

No que refere-se ao conhecimento de fatores que expliquem firmemente acerca do rato-do-cacau, há uma certa dificuldade, uma vez que existe uma pequena rede de informação sobre o animal. Dessa forma, nota-se que sua distribuição espacial esta limitado a Ilhéus, Elísio Medrado, Itabuna e Camacan. Todavia, informações pautadas na coleta de espécies por Auguste de Meuron, foi proporcionado a ideia de que o roedor referido habita também Salvador, sendo que os espécimes apreendidos por ele, encontram-se no Museum d’Histoire Naturelle du Neuchatel, na Suiça. Além disso, é notável que em um período anterior, o C. pictus possuía moradia em mais locais, haja vista que em Minas Gerais fora achado restos de evidências do mesmo.

Ocorreu uma pesquisa que está relacionada com algumas instituições, dentre elas o Museu Nacional Rio de Janeiro (MNRJ) e a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) sendo que foi usado alguns seres que estavam presentes nos museus. Dessa forma, afirma-se que os aspectos obtidos nas pesquisas estão pautados não apenas nas palavras dos moradores como também por observações de modo direto, sendo que o âmbito de estudo utilizado foi Ilhéus, na Bahia. Primeiramente, é importante ressaltar que o rato-do-cacau encontrado por naturalistas europeus, incluindo o Maximilian zu Wied Neuwied e o Francisco Agostinho Gomes, que estiveram no estado baiano no século XIX, não foram localizados no museu da Europa, enfatizando uma diminuta precisão de informações dos espécimes conservados nos países do exterior, já no Brasil é perceptível que as espécies que estão em um processo de conservação estão em seis instituições, com um total de 13 seres. Posteriormente, afirma-se que o fato do saruê-beju começar a passar por um determinado extermínio através do envenenamento, os estudiosos do Centro de Pesquisas do Cacau, CEPLAC priorizou esse animal, propiciando um conhecimento mais concreto sobre a distribuição do rato-do-cacau, inferindo nas investigações que o animal faz-se presente tanto em Ilhéus, no CEPLAC e na fazenda Santa Maria, quanto em Elísio Medrado e Lomanto Junior, além de ser avistado perto da vila de Rio do Braço, em Lavapés e na fazenda Almada. Apenas como uma curiosidade, os indivíduos que habitam Rio do Braço, por vezes utilizam o roedor como uma parte da nutrição do corpo.

Mostrar menos

População

Conservação

O seruê-beju está passando por uma problemática denominada como extinção, isso de acordo com a International Union for Conservation of Nature and Natural Resources, IUCN, portanto sendo ideal a existência de unidades de conservação. Dessa forma, o C.pictus, está inserido na Reserva particular do patrimônio natural (RPPN) Serra Bonita, além de que é estimado que ele encontra-se também em outras unidades de conservação como Refúgio de Vida Selvagem de Una e APA da Lagoa Encantada e Rio Almada, contudo, é necessário mais estudos sobre esse fator.

Referências

1. Rato-do-cacau artigo na Wikipédia - https://pt.wikipedia.org/wiki/Rato-do-cacau
2. Rato-do-cacauno site da Lista Vermelha da IUCN - https://www.iucnredlist.org/species/6985/160756610

Animais mais fascinantes para aprender