Dreissena polymorpha, conhecido pelo nome comum de mexilhão-zebra, é um molusco bivalve de água doce nativo dos lagos do sudeste da Rússia, dos mares Negro, Cáspio e de Azov. Seu nome é devido à presença comum de listras em sua concha, embora não seja um padrão universal, pois o padrão de cor pode variar entre o preto, cores claras e nenhuma listra. É frequentemente encontrado fixado em objetos, superfícies e até mesmo em outros mexilhões. Foi descrita pelo zoologista russo Pallas em 1771, a partir de um espécime coletado no rio Ural em 1769.
Esta espécie foi introduzida acidentalmente em diversos países e é considerada uma espécie invasora que causa prejuízos à economia e à biodiversidade.
Os indivíduos são pequenos com tamanho variando entre 0,5 - 2,8 cm aproximadamente, sua concha tem o formato da letra D e a parte inferior achatada, além de ser extremamente afiada. É capaz de fixar em várias superfícies, sendo comumente encontrado fixado em outros indivíduos formando grandes colônias de mexilhões.
O Ciclo de vida é de cinco anos e a maturidade sexual é atingida aos dois anos em média. Sua reprodução é extremamente rápida, uma única fêmea é capaz de produzir entre 100000 e 500000 ovos, os quais se desenvolvem como forma de vida livre antes de formarem conchas. Após duas semanas desenvolvem filamentos, permitindo sua fixação em superfícies. São excelentes filtradores, cada mexilhão-zebra é capaz de filtrar um litro de água por dia, removendo até partículas muito pequenas e com isso melhorando o aspecto geral da água. Outra característica é a capacidade de sobreviver fora da água por dias, contanto que o ambiente seja úmido e frio.