Borboleta-zebra
A borboleta-zebra (Iphiclides feisthamelii) é uma borboleta muito comum em quintas e zonas de cultivo graças às suas plantas hospedeiras em árvores de fruto da família das rosáceas: pessegueiro, pereira, abrunheiro, amendoeira e damasqueiro.
Dá pelos nomes comuns: borboleta-zebra, flâmula ou chupa-leite.
Atinge dimensões significativas, podendo chegar aos oito centímetros de envergadura de asas, assumindo-se como uma das maiores espécies de borboleta do continente europeu.
O seu corpo estreito, composto por um dorso negro e um ventre branco é separado por um par de bandas negras nas laterais. A cabeça encontra-se revestida de pêlos e dispõe de um par de antenas compridas com formato de aléu.
No que toca às asas, as posteriores apresentam uma coloração branco-amarelada com a margem denteada e amarela, ostentando, ainda, um par de listras, uma negra e outra azul; um ocelo (o olho desenhado na asa) azulado, com rebordos cor-de-laranja; e duas caudas compridas, com um traço negro.
Quanto às asas anteriores, são da mesma cor que as posteriores e destacam-se pelas suas bandas negras longitudinais.
As pupas são castanho-claras e as lagartas verde-claras.
Pode ser confundida com a borboleta Papilio machaon, pois só a forma das riscas pretas e as enormes caudas (nos machos a cauda é mais pequena) é que diferem entre as espécies.
Esta espécie está presente na Península Ibérica e no Norte de África. Na Europa Continental é substituída pela Iphiclides podalirius. Em Portugal ocorre em todo o território continental.