Phasmahyla exilis é uma espécie de anfíbio da família dos filomedusídeos (Phyllomedusidae). Anteriormente seu gênero foi classificado dentro da família dos hilídeos (Hylidae).
Te
TerrestreEm biologia, os animais ovíparos são aqueles cujo embrião se desenvolve dentro de um ovo em ambiente externo sem ligação com o corpo da mãe.E...
Pulo ou salto é uma forma de locomoção ou movimento que resume-se na perda momentânea de contato dos pés com o solo, forçando um organismo pa...
P
Começa porPhasmahyla exilis é Endêmica do Brasil, pode ser encontrada nos estados de Minas Gerais, no município de Santa Maria do Salto (na Fazenda Duas Barras, que é sua localidade tipo), e Bahia, nos municípios de Jussari e Arataca. Há ainda registro no estado do Espírito Santo, em Santa Teresa e Cariacica. Com base na medição pelo mínimo polígono convexo formado pelos pontos de registro, calcula-se que sua área de ocorrência seja de 2 637 quilômetros quadrados. Ao longo de sua extensão ocorre em algumas áreas protegidas, como o Parque Estadual do Alto Cariri, a Reserva Particular do Patrimônio Natural Serra do Teimoso, a Reserva Particular do Patrimônio Natural Serra Bonita e as Áreas de Proteção Ambiental Lagoa Encantada e Rio Almada. Seu habitat é a floresta ombrófila de áreas baixas (cerca de 800 metros de altitude), em fragmento do bioma da Mata Atlântica.
Phasmahyla exilis deposita seus ovos em folhos acima da água e os girinos caem na água. Sua população é rara e não há informação sobre a tendência populacional haja vista os dados insuficientes sobre a espécie e suas subpopulações. Sua sobrevivência é ameaçada pela perda de habitat em decorrência da expansão agrícola e urbana. Não há registro de uso da espécie pelas populações locais. A espécie ocorre na área de abrangência do Plano de Ação Nacional para Conservação da Herpetofauna Ameaçada da Mata Atlântica Nordestina de 2013 e do Plano de Ação Nacional para a Conservação da Herpetofauna da Mata Atlântica do Sudeste de 2015, organizados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Em 2005, foi classificado como em perigo na Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo; e em 2018 como pouco preocupante na Lista Vermelha do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do ICMBio.