Rabiforcado-pequeno

Rabiforcado-pequeno

Tesourão-pequeno, Fragata-pequena

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Fregata ariel

Rabiforcado-pequeno, tesourão-pequeno ou fragata-pequena (nome científico: Fregata ariel) é uma espécie de ave suliforme da família dos fregatídeos (Fregatidae). Está distribuída pelos oceanos, sendo sua área de reprodução restrita ao Índico, e porção oeste do Pacífico, com apenas uma colônia no sul do Oceano Atlântico, em Trindade e Martim Vaz, no Brasil.

Aparência

O rabiforcado-pequeno é a menor espécie de rabiforcado e mede 66–81 centímetros (26–32 polegadas) de comprimento com uma envergadura de 155–193 centímetros (61–76 polegadas) e caudas longas bifurcadas. Aves machos pesam 625–875 gramas (1 378–1 929 libras). As aves fêmeas são mais pesadas e pesam 760–955 gramas (1 676–2 105 libras).

Rabiforcado-pequeno Mapa do habitat
Rabiforcado-pequeno
Public Domain Dedication (CC0)

Hábitos e estilo de vida

Comportamento sazonal

Dieta e nutrição

População

Conservação

A população mundial total é estimada em várias centenas de milhares de aves. Pelo menos seis mil casais se reproduzem nas ilhas Aldabra, no Oceano Índico, e outros 15 mil casais se reproduzem em ilhas ao largo da costa norte da Austrália. As maiores colônias estão nas ilhas Fénix e nas Espórades Equatoriais, no centro do Oceano Pacífico. Ninhos colocados no chão são vulneráveis à predação por espécies introduzidas, como gatos ferais. A eliminação dos gatos das ilhas Howland, Baker e Jarvis levou ao restabelecimento e crescimento de colônias. A ilha Baker não tinha rabiforcados-pequenos nidificantes em 1965, mas após a eliminação dos gatos ferais na ilha por volta de 1970, as aves retornaram e em 2002 foram registrados 16 200 indivíduos.

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No Atlântico Sul, rabiforcados-pequenos da subespécie F. a. trinitatis costumavam se reproduzir em Fernando de Noronha, Santa Helena e Trindade. As populações de Fernando de Noronha e Santa Helena desapareceram na antiguidade e são conhecidas apenas a partir de restos subfósseis, estimados em algumas centenas de anos. Mais recentemente, desapareceu como ave reprodutora da ilha principal da Trindade, restringindo efetivamente a sua área de reprodução conhecida a um pequeno ilhéu rochoso ao largo da ilha principal. Não está claro se nidifica nas ilhas Martim Vaz, outra parte do arquipélago da Trindade. A ilha principal da Trindade já foi coberta por floresta, mas depois que esta foi destruída, o sobrepastoreio das cabras introduzidas impediu qualquer recuperação. Uma série de programas de erradicação na segunda metade do século XX eliminou todos os vertebrados introduzidos, exceto os camundongos domésticos. Os gatos ferais, que haviam atingido seriamente as aves de nidificação no solo, foram finalmente erradicados em 1998.

Algumas ilhas de áreas militares brasileiras tem a população humana composta apenas por alguns poucos militares da Marinha do Brasil, limitando o fácil acesso para ornitólogos. Em 1975-1976, o ornitólogo Storrs Olson visitou-as e relatou ter visto uma pequena colônia de 15 ninhos em uma ilhota rochosa ao largo da costa sul. Ornitólogos relataram avistamentos em 1987 na mesma área geral dos avistamentos de 1975-1976, seguidos por alguns avistamentos na costa nordeste durante um levantamento de aves marinhas de 1994-2000 e avistamentos de um mínimo de seis indivíduos em 2014 na ilhota dos avistamentos de 1975-1976. Combinados, esses avistamentos sugerem que a população remanescente do Atlântico Sul é pequena, possivelmente com menos de 20 pares reprodutores. Se reconhecida como uma espécie separada, conforme proposto em 2017, essa espécie do Atlântico Sul se qualificaria como Criticamente Ameaçada.

Por causa da grande população geral e alcance estendido, a espécie é classificada pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN / IUCN) como de menor preocupação. Em 2005, foi classificada como criticamente em perigo na Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo, no sudeste do Brasil; em 2014, como criticamente em perigo na Portaria MMA N.º 444 de 17 de dezembro de 2014; e em 2018, como criticamente em perigo no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

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Referências

1. Rabiforcado-pequeno artigo na Wikipédia - https://pt.wikipedia.org/wiki/Rabiforcado-pequeno
2. Rabiforcado-pequenono site da Lista Vermelha da IUCN - https://www.iucnredlist.org/species/22697738/132598822

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