Macaco-prego-de-crista

Macaco-prego-de-crista

Mico-topetudo, Capuchinho-de-crista

Reino
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Classe
Ordem
Família
Género
Espécies
Sapajus robustus

Macaco-prego-de-crista, mico-topetudo ou capuchinho-de-crista (nome científico: Sapajus robustus) é um primata da família dos cebídeos (Cebidae), atualmente em perigo de extinção, que reside na Mata Atlântica, mais especificamente nos seguintes estados: Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo. Vive em grupos, com a presença de machos e fêmeas, sendo um dos machos o macho-alfa, o qual é uma espécie de líder do grupo, possui um sistema poligâmico e, em relação a sua dieta, pode-se observar que é diversicada, definido-se como um bicho onívoro.

Origem do nome animal

O termo macaco-prego-de-crista deu-se porque o animal possui o pênis em formato de prego quando está ereto e por possuir um topete com os pelos longos, erguidos e convergentes na linha mediana do corpo. Pode-se encontrar em algumas literaturas a expressão "Cebus robustus" para se referir a esse bicho, pois, antigamente, Cebus era o nome dado ao gênero dos macacos-prego, sendo essa uma palavra de origem grega, kêbos, que significa macaco com longa cauda; a palavra Sapajus, atualmente usada, é uma versão em latim de uma palavra originada do tupi para se referir a esses animais.

Distribuição

Geografia

Continentes
Países
Reinos biogeográficos
Macaco-prego-de-crista Mapa do habitat

Bioma

Macaco-prego-de-crista Mapa do habitat
Macaco-prego-de-crista

Hábitos e estilo de vida

Estilo de vida

Dieta e nutrição

Em geral, os macacos do gênero Sapajus tanto de matéria vegetal quanto de matéria animal, ou seja, são onívoros, sendo sua alimentação bastante variada, contendo frutos e pequenos mamíferos, por exemplo. Os macacos-prego-de-crista, em específico, alimentam-se de frutos nativos e de frutos exóticos, exemplos desses respectivamente são: cajá-mirim e manga, além disso, em sua dieta pode-se observar, também, a presença de caules, flores, anfíbios e sementes, entre outros.

População

Conservação

Apesar de ter uma longevidade, considerada longa, podendo chegar a, aproximadamente, 50 anos em cativeiro, o macaco-prego-de-crista tem baixos números de natalidade e, comparativamente, altos índices de mortalidade, o que contribui para que a espécie esteja entre as dez espécies mais ameaçadas no bioma em que reside e o terceiro da família Cebidae no Brasil em perigo de extinção. Algumas outras ameaças a esses animais são: o desmatamento, a caça, a captura deles e a extração de madeira.

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Acredita-se que o tamanho da população atual seja de 14 400 animais, porém não se sabe quantos são maduros, a espécie também vem sofrendo um declínio nos últimos quarenta e oito anos, sendo considerada pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN / IUCN) como uma espécie em perigo, o que significa que a espécie está enfrentando um risco muito alto de extinção. Também foi registrado, em 2005, como vulnerável na Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo; em 2010, como em perigo na Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção da Fauna do Estado de Minas Gerais; em 2014, como em perigo na Portaria MMA N.º 444 de 17 de dezembro de 2014; em 2017 como em perigo na Lista Oficial das Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção do Estado da Bahia; e em 2018, como em perigo no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

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Referências

1. Macaco-prego-de-crista artigo na Wikipédia - https://pt.wikipedia.org/wiki/Macaco-prego-de-crista
2. Macaco-prego-de-cristano site da Lista Vermelha da IUCN - https://www.iucnredlist.org/species/42697/70615028

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