Lobo-guará
Reino
Filo
Subfilo
Classe
Ordem
Subordem
Família
Género
Espécies
Chrysocyon brachyurus
Tamanho da população
17,000
Vida útil
13-15 years
Peso
23
51
kglbs
kg lbs 
Altura
90
35
cminch
cm inch 
Comprimento
100
39
cminch
cm inch 

O lobo-guará (nome científico: Chrysocyon brachyurus), também chamado guará, aguará, aguaraçu, lobo-de-crina, lobo-de-juba e lobo-vermelho, é uma espécie de canídeo endêmico da América do Sul. Suas marcas lembram as de uma raposa, mas não é uma raposa nem um lobo. É a única espécie do gênero Chrysocyon e provavelmente, a espécie vivente mais próxima é o cachorro-vinagre (Speothos venaticus). Ocorre em savanas e áreas abertas no centro do Brasil, Paraguai, Argentina e Bolívia, sendo um animal típico do Cerrado. Foi extinto em parte de sua ocorrência ao sul, mas ainda deve ocorrer no Uruguai. No dia 29 de julho de 2020 o lobo-guará foi escolhido para simbolizar a cédula de duzentos reais.

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É o maior canídeo da América do Sul, podendo atingir entre 20 e 30 quilos de peso e até 90 centímetros na altura da cernelha. Suas pernas longas e finas e a densa pelagem avermelhada lhe conferem uma aparência inconfundível. O lobo-guará é adaptado aos ambientes abertos das savanas sul-americanas, sendo um animal crepuscular e onívoro, com importante papel na dispersão de sementes de frutos do cerrado, principalmente a lobeira (Solanum lycocarpum). Solitário, os territórios são divididos entre um casal, que se encontra no período do estro da fêmea. Esses territórios são bastante amplos, podendo ter uma área de até 123 km². A comunicação se dá principalmente através de marcação de cheiro, mas também ocorrem vocalizações semelhantes a latidos. A gestação dura até 65 dias, com os recém-nascidos de cor preta pesando entre 340 e 430 gramas.

Apesar de não ser considerado em perigo de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), todos os países em que ele ocorre o classificam em algum grau de ameaça, apesar de não se saber a real situação das populações. Estima-se que existam cerca de 23 mil animais na natureza, sendo um animal popular em todos os zoológicos. Está ameaçado principalmente por causa da destruição do cerrado para ampliação da agricultura, atropelamentos, caça e doenças advindas dos cães domésticos. No entanto, é adaptável e tolerante às alterações provocadas pelo ser humano. O lobo-guará ocorre atualmente em áreas de Mata Atlântica já desmatadas, onde não ocorria originalmente.

Algumas comunidades carregam superstições sobre o lobo-guará e podem até nutrir certa aversão ao animal. Mas em geral o lobo-guará provoca simpatia em humanos e por isso é usado como espécie bandeira na conservação do Cerrado.

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Aparência

É o maior canídeo da América do Sul, atingindo entre 95 e 115 centímetros de comprimento, com uma cauda medindo entre 38 e 50 centímetros de comprimento e atingindo até 90 centímetros na altura da cernelha. Pesa entre 20,5 e 30 quilos, não havendo diferenças significativas no peso de machos e fêmeas. É um animal difícil de confundir com os outros canídeos sul-americanos, por causa de suas longas e finas pernas, densa pelagem avermelhada e grandes orelhas. A forma esguia da espécie provavelmente é uma adaptação ao deslocamento em áreas abertas cobertas por gramíneas.

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A pelagem do corpo varia do vermelho-dourado ao laranja e os pelos da nuca e patas são pretos, não havendo uma subcamada na pelagem. A parte inferior da mandíbula e a ponta da cauda são brancos. Os pelos são compridos, podendo atingir até 8 centímetros de comprimento ao longo do corpo, formando um tipo de crina na nuca do animal. Quase não existe variação na cor da pelagem, e não é possível identificar os indivíduos ou o sexo a partir da coloração dos pelos, embora já tenha sido registrado um indivíduo totalmente preto no norte de Minas Gerais.

O formato da cabeça se parece com o de uma raposa. O focinho é esguio e as orelhas são grandes. Entretanto, o crânio é semelhante ao do lobo (Canis lupus) e do coiote (Canis latrans). O crânio também apresenta uma proeminente crista sagital. O dente carniceiro é reduzido, os incisivos superiores pequenos e os caninos longos. Como os outros canídeos, tem 42 dentes com a seguinte fórmula dentária:. Semelhante ao do cachorro-vinagre (Speothos venaticus), o rinário do lobo-guará se estende até o lábio superior, mas as vibrissas são mais compridas.

As pegadas do lobo-guará são semelhantes às do cão, mas apresentam as almofadas plantares desproporcionalmente pequenas quando comparadas com as marcas dos dígitos, que são bem abertas. O cão apresenta almofadas plantares até 3 vezes maiores que a do lobo-guará em suas pegadas. Essas almofadas têm um formato triangular. As pegadas dianteiras têm entre 7 e 9 centímetros de comprimento e 5,5 e 7 centímetros de largura, e as das patas traseiras têm entre 6,5 e 9 centímetros de comprimento e 6,5 a 8,5 centímetros de largura. Uma característica que diferencia as pegadas do lobo-guará da dos outros canídeos sul-americanos é a união proximal dos terceiro e quarto dígitos.

Geneticamente o lobo-guará apresenta 38 cromossomos, com um cariótipo semelhante ao dos outros canídeos. A diversidade genética sugere que há 15 mil anos a espécie sofreu uma redução da sua diversidade, chamada efeito de gargalo. Mesmo assim essa diversidade genética é maior que a de outros canídeos.

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Vídeo

Distribuição

Geografia

O lobo-guará é um canídeo endêmico da América do Sul e habita as pradarias e matagais do centro desse continente. Sua distribuição geográfica vai da foz do rio Parnaíba, no Nordeste do Brasil, passando pelas terras baixas da Bolívia, o leste dos Pampas del Heath, no Peru e o chaco paraguaio, até o Rio Grande do Sul. Evidências da presença do lobo-guará na Argentina podem ser encontradas até o Paralelo 30, com avistamentos recentes em Santiago del Estero. Provavelmente o lobo-guará ainda ocorre no Uruguai, dado que um espécime foi avistado em 1990, mas desde então não há registro da espécie no país.

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É fato que o lobo-guará desapareceu em muitas regiões nos limites sul de sua distribuição geográfica, ocorrendo quase que somente até a fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai. Interessamente, o desmatamento da Mata Atlântica nas regiões sudeste e leste do Brasil favoreceu a expansão de sua distribuição geográfica para áreas onde antes não habitava. Por essa razão, os registros em áreas de Mata Atlântica no Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais aumentaram nos últimos anos. No Pantanal o lobo-guará ocorre em terras altas no alto Paraguai, mas evita as terras baixas da planície Pantanal. Há registros esporádicos da espécie em áreas de transição do Cerrado com a Amazônia e com a Caatinga. A espécie pode ocorrer acima de 1 500 metros de altitude.

O habitat do lobo-guará se caracteriza principalmente por campos abertos, com vegetação arbustiva e áreas florestais com o dossel aberto, sendo um animal típico do Cerrado. Também pode ser encontrado em áreas que sofrem inundações periódicas e campos cultivados pelo homem. O lobo-guará prefere ambientes com baixa quantidade de arbustos e vegetação pouco densa. Áreas mais fechadas são utilizadas para descanso durante o dia, principalmente em regiões muito alteradas antropicamente. Nessas áreas alteradas pode ser observado em campos cultivados, plantações de Eucalyptus e até em áreas suburbanas. Apesar de a espécie poder ocorrer em ambientes antrópicos, é necessário que se façam mais estudos para quantificar o grau de tolerância do lobo-guará às atividades agrícolas, mas alguns autores sugerem a preferência por áreas modificadas pelo homem em oposição às áreas florestais bem preservadas.

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Lobo-guará Mapa do habitat

Zonas climáticas

Lobo-guará Mapa do habitat
Lobo-guará
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Hábitos e estilo de vida

O lobo-guará é um animal crepuscular, mas seu padrão de atividade está mais relacionado com a umidade relativa do ar e com a temperatura, semelhante ao observado com o graxaim-do-mato (Cerdocyon thous). Os picos de atividade ocorrem entre 8h e 10h da manhã e 8h e 10h da noite. Em dias frios ou nublados podem ficar ativos durante todo o dia. É provável que utilize os campos abertos para forrageamento e as áreas mais fechadas, como as matas ciliares, para descansar, principalmente nos dias mais quentes.

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Os machos deslocam-se mais que as fêmeas e poucas barreiras geográficas impedem o deslocamento. Os dados genéticos mostraram que mesmo rios não são capazes de impedir o fluxo gênico entre populações de lobos-guarás e as populações da espécie não estão isoladas, indicando uma capacidade de deslocamento e adaptação muito grandes. No Parque Nacional Noel Kempff Mercado, na Bolívia, os lobos podem andar até 12 km em uma única noite.

É um animal onívoro, generalista, típico entre os mesopredadores. Por consumir grandes quantidades de frutos e frequentemente eliminá-los intactos nas fezes tem importante papel na dispersão de sementes de plantas, principalmente as da lobeira (Solanum lycocarpum). Apesar da lobeira também ser consumida por outros canídeos sul-americanos, o lobo-guará é o principal dispersor das sementes desta planta, depositando as fezes com sementes em sauveiros, locais em que as lobeiras se agregam. Parece não haver competição direta com outras espécies de carnívoros, apesar de frequentemente ocorrer nos mesmos ambientes. Muitas vezes utilizam os mesmos itens alimentares que o graxaim-do-mato (Cerdocyon thous) e a raposinha-do-campo (Lycalopex vetulus).

Seus predadores são principalmente os grandes felinos, como a onça-parda (Puma concolor) e a onça-pintada (Panthera onca), mas é mais frequentemente predado por esse último superpredador.

São parasitados por carrapatos, principalmente do gênero Amblyomma, e por moscas como Cochliomyia hominivorax, geralmente nas orelhas. Interessante notar que o lobo-guará é pouco parasitado por pulgas. Ele também compartilha uma série de parasitas com os cães domésticos como o vírus da raiva, o parvovírus, o vírus da cinomose, o adenovírus canino, o protozoário Toxoplasma gondii, a bactéria Leptospira interrogans e o nemátodo Dirofilaria immitis.

Frequentemente o lobo-guará é parasitado por Dioctophyme renale, um nemátodo que pode ser fatal para animais em cativeiro e que também se hospeda nos animais em liberdade, nos rins. Já foi sugerido que a ingestão da lobeira poderia evitar que os lobos-guarás contraíssem esse nemátodo, mas tal hipótese foi questionada por vários autores.

Por ter hábitos predominantemente solitários, o lobo-guará também é um animal territorial. É um monogâmico facultativo e os casais só são observados durante o estro da fêmea. A área de vida é ampla, variando de 40 a 123 km², dependendo da estação do ano e da disponibilidade de alimento. Alguns estudos mostram que territórios de fêmeas podem ser maiores que de machos. Na época do cio a fêmea pode reduzir sua área de vida (na serra do Caraça, em Minas Gerais, a fêmea reduziu de 72,28 km² para 45,48 km²). Apesar de solitário, a unidade social do lobo-guará dentro de seu território é o casal, que pode se manter estável por um longo período de tempo. Esse casal só se encontra e pode manter alguma coesão na época reprodutiva. Já foi observado um pequeno grau de caça compartilhada, mas os animais nunca descansam juntos. Os territórios de diferentes casais podem se sobrepor.

Marcações com cheiro e vocalizações são os meios que o lobo-guará usa para se comunicar, seja sinalizando território, seja encontrando outros indivíduos. Tanto machos quanto fêmeas utilizam a marcação com cheiro, mas os machos fazem isso com mais frequência, principalmente no período de estro das fêmeas. Fezes são depositadas principalmente perto das tocas e locais de descanso, em cima de rochas ou cupinzeiros. A urina é utilizada no mesmo contexto, apresentando um odor forte e característico que chega a ser sentido por humanos em trilhas muito utilizadas pelo lobo-guará. Ao longo dessas trilhas o lobo-guará não faz marcas com arranhões.

As vocalizações lembram os latidos de um cachorro de porte grande, durando em média 0,7 segundos em intervalos de 2 a 4 segundos, sequência que se repete por até 23 vezes. Tanto machos quanto fêmeas vocalizam. Costumam vocalizar mais à noite, quando podem ser ouvidos a vários metros de distância. Apesar de estarem associadadas à territorialidade, as vocalizações são mais frequentes entre jovens de um mesmo território, sugerindo serem apenas um sinal para contato a grandes distâncias entre indivíduos conhecidos e não para a defesa de território.

Interações sociais diretas são raras e os lobos-guarás parecem se evitar. Os encontros agonísticos são raros mas ocorrem principalmente entre machos, não tendo sido observados entre as fêmeas. Isso resulta em quase nenhuma sobreposição nos territórios dos machos.

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Comportamento sazonal

Dieta e nutrição

Muitos dos estudos sobre a dieta do lobo-guará foram conduzidos em cativeiro e poucos pesquisaram os animais na natureza. Esses estudos foram feitos principalmente em áreas de cerrado do sudeste e centro do Brasil e em algumas localidades da Argentina e Bolívia.

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Sendo um animal onívoro e generalista, o lobo-guará se alimenta de praticamente qualquer item que seja capaz de engolir, de origem animal ou vegetal, consumindo uma ampla variedade de frutos e pequenos vertebrados. Foram registrados até 301 itens alimentares ingeridos pelo lobo-guará, sendo 116 plantas e 178 espécies de animais. Eventualmente pode se alimentar de animais de maior porte como o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), o graxaim-do-mato (Cerdocyon thous), o caititu (Pecari tajacu) e o veado-campeiro (Ozotoceros bezoarticus). Mas alguns autores consideram que esses animais não são ativamente caçados pelo lobo-guará e que foram ingeridos por já estarem mortos, porque o principal método de estudo da dieta desse animal é feito analisando as fezes. Alguns autores registraram perseguições ativas ao veado-campeiro. Aves foram os principais animais consumidos pelo lobo-guará, e tatus (dásipos) e roedores também são importantes na composição da dieta. Um detalhe interessante é que os alimentos de origem animal são mais consumidos na estação seca.

O lobo-guará caça perseguindo a presa e cavando buracos, realizando saltos para pegar aves em voo. Cerca de 21% das caçadas têm sucesso. Lobos-guará predaram até ratões-do-banhado (Myocastor coypus) que estavam presos em armadilhas. Também foram observados se alimentando de carcaças de animais atropelados.

Muitos estudos mostraram que uma parcela significativa da dieta do lobo-guará é composta por frutos da lobeira (Solanum lycocarpum) e que estes frutos são o principal alimento desse canídeo. Com algumas exceções, esses frutos compõem entre 40 e 90% da dieta do lobo-guará. Somente em alguns estudos no Parque Nacional da Serra da Canastra foi observado uma ingestão reduzida desse fruto. A lobeira é ativamente procurada pelo lobo-guará e onde ela é consumida com abundância não parece ocorrer sazonalidade, sendo consumida durante o ano todo, ao contrário de outros frutos que podem ser consumidos somente na estação chuvosa. Ele pode consumir vários frutos de uma vez e eliminar as sementes intactas nas fezes, o que o torna um excelente dispersor dessa planta. Outros itens vegetais são consumidos, incluindo folhas de gramíneas e frutos do jerivá (Syagrus romanzoffiana) e do marmeleiro (Alibertia edulis). Muitos estudos mostram que itens vegetais podem ser a base da dieta do lobo-guará.

Restos de alimentos deixados por seres humanos e animais domésticos não possuem muita importância na dieta do lobo-guará, principalmente em áreas bem preservadas de cerrado. Mas ele apresenta tolerância a frutos exóticos cultivados pelo homem, vivendo em áreas alteradas pela agricultura.

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Hábitos de acasalamento

Comportamento de acasalamento

Como na dieta, a maior parte dos dados sobre o estro e ciclo reprodutivo do lobo-guará provém de animais em cativeiro, principalmente sobre a endocrinologia da reprodução. Entretanto, os estudos de animais em liberdade constataram que as mudanças hormonais seguem o mesmo padrão de variação dos animais em cativeiro. A princípio as fêmeas ovulam espontaneamente, mas alguns autores sugerem que a presença de um macho é importante para a indução do estro.

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Os animais de cativeiro no hemisfério norte se reproduzem entre outubro e fevereiro e no hemisfério sul entre agosto e outubro. Isso indica que o fotoperíodo tem papel importante na reprodução do lobo-guará, principalmente por conta da produção de sêmen. Geralmente ocorre um estro por ano e a quantidade de esperma produzida pelo lobo-guará é menor quando comparada com a de outros canídeos.

As cópulas acontecem durante o período de 4 dias do estro e são seguidas por até 15 minutos de engate copulatório. O comportamento de corte não é diferente do de outros canídeos, caracterizando-se por aproximações frequentes e investigação anogenital.

A gestação dura cerca de 65 dias, nascendo entre de 2 e 5 filhotes, mas 7 filhotes já foram registrados. Já foram observados nascimentos em maio na serra da Canastra, mas os dados de cativeiro sugerem que os partos se concentram entre junho e setembro. Os poucos dados disponíveis sobre a reprodução na natureza mostram que o lobo-guará se reproduz com dificuldade e a mortalidade de filhotes é alta. As fêmeas podem ficar até 2 anos sem se reproduzirem.

Em cativeiro a reprodução é mais difícil ainda, especialmente nos países temperados do hemisfério norte. Os filhotes nascem pesando entre 340 e 430 gramas, pretos e mudando para a cor avermelhada depois da décima semana. Os olhos se abrem com cerca de 9 dias de idade. São amamentados até os 4 meses e alimentados pelos pais por regurgitação até os 10 meses, iniciando na 3ª semana de idade. Com três meses os filhotes acompanham a mãe enquanto ela forrageia. O cuidado parental é compartilhado entre macho e fêmea, mas as fêmeas fazem isso com mais frequência. Dados sobre cuidado parental pelo macho foram coletados em animais de cativeiro e pouco se sabe se isso ocorre com frequência em animais selvagens. A maturidade sexual é alcançada com 1 ano de idade e a partir dessa idade deixam o território em que nasceram.

A longevidade em liberdade é desconhecida, mas em cativeiro ela é estimada entre 12 e 15 anos. Há um relato de um indivíduo no Zoológico de São Paulo que viveu até os 22 anos.

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População

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Referências

1. Lobo-guará artigo na Wikipédia - https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobo-guar%C3%A1
2. Lobo-guaráno site da Lista Vermelha da IUCN - http://www.iucnredlist.org/details/4819/0

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