Raposa-de-orelhas-pequenas
O cachorro-do-mato-de-orelhas-curtas (nome científico: Atelocynus microtis) ou raposa-de-orelhas-pequenas, é um mamífero da família Canidae que ocorre em parte da América-do-sul. Pouco se sabe sobre esta rara espécie, seus hábitos e distribuição, por ser muito difícil de ser avistada.
Duas subespécies são conhecidas:
An
Animais diurnosDiurnalidade é o termo usado em etologia para caracterizar o comportamento dos animais que estão ativos durante o dia e descansam durante a noite...
No
NoturnoCr
CrepuscularCrepuscular é um termo usado para descrever animais que são primariamente ativos durante o crepúsculo, ou seja, no amanhecer e no anoitecer. A p...
An
Animais omnívorosOs omnívoros ou onívoros são os animais com capacidade para metabolização de diferentes classes alimentícias, com uma dieta alimentar menos ...
An
Animais carnívorosTanto na linguagem vernácula, como nos diferentes ramos da zoologia chamam-se carnívoros, aos animais que se alimentam predominantemente de carne...
Pi
PiscívoroSão denominados por ictiófagos, ou piscívoros /ˈpɪsɪvɔər/, os animais carnívoros cuja dieta é predominantemente à base de peixes. Piscívoria...
Te
TerrestreDi
DispersorEm biologia, designam-se como vivíparos os animais cujo embrião se desenvolve dentro do corpo da mãe, numa placenta que lhe fornece nutrientes n...
An
Animais solitáriosNã
Não-migratórioS
Começa porMede aproximadamente 35 cm de altura e entre 42 a 100 cm de comprimento, pesando aproximadamente 10 kg quando adulto. Sua cauda possui 30 cm. Suas orelhas medem de 3 a 5 cm.
As fêmeas são até um terço maiores que os machos. Expectativa de vida e tempo de gestação são desconhecidos.
Sua coloração comum é marrom-escuro, com tonalidades brancas mesclada, com exceção da cauda, que é de cor preta. Na parte superior das costas e da cauda, existe uma faixa escura e uma mecha de cor clara na parte inferior da base da cauda.
É naturalmente encontrado da Colômbia até a Bolívia e do Equador até a região norte do Brasil, passando pelo Peru. No Brasil, entretanto, registros da espécie já foram confirmados a partir de um pouco mais ao leste do Pará e no Amazonas. No nordeste há avistamentos históricos não confirmados, onde a espécie é conhecida como gaxite ou guará. Sua presença foi sugerida na Venezuela por Hershkovitz (1961), porém nunca confirmada. Várias hipóteses para esta espécie foram publicadas, indicando a presença da espécie ao longo de toda Floresta Amazônica e também nas Florestas dos Andes e em regiões de Savana.
A espécie foi registrada em uma ampla variedade de habitats de várzea, incluindo a floresta terra firme, pântanos, plantações de bambu e sucessão ao longo de rios, demonstrando enorme adaptabilidade. Registros são raros em áreas de perturbação humana como perto de cidades ou em zonas agrícolas. Não é certamente descrito que este animal seja capaz de habitar além de locais úmidos e várzeas florestais.
A provável diminuição de sua população é, em teoria, atribuída a doenças adquiridas de cães domésticos. Acredita-se que sua população esteja em processo de recuperação.
Possui hábitos solitários e só procura um parceiro na época do acasalamento. O macho é dotado de uma glândula anal que produz uma secreção com cheiro forte que é utilizada para marcar seu território.
Evita contato humano.