País

Islândia

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Islândia, é um país nórdico insular europeu situado no oceano Atlântico Norte.

Geografia

A Islândia é uma grande ilha vulcânica localizada no norte do oceano Atlântico um pouco ao sul do Círculo Polar Ártico. Culturalmente ligada à Europa, a Islândia não possui nenhum traço geológico em comum com o continente europeu. Com uma área de mais de 102 mil quilômetros quadrados, é a décima oitava maior ilha do mundo e a segunda maior da Europa. Existem outras numerosas pequenas ilhas no litoral como as ilhas Hrísey, Grímsey e o arquipélago de Vestmannaeyjar. As outras massas de terra mais próximas do país são a Groenlândia (Gronelândia em português europeu) a 286 quilômetros, a Escócia a 795 quilômetros e a Noruega a 950 quilômetros.

Clima

O clima da costa da Islândia é oceânico subpolar, ou seja, possui verões frescos e curtos e invernos suaves com temperaturas que não descem abaixo dos −3 °C. As temperaturas no país são relativamente amenas se comparadas com as de outras regiões na mesma latitude. A corrente marítima do Golfo, que é um fluxo de água quente que sai da América Central em direção ao norte da Europa, faz com que as temperaturas sejam maiores e os invernos menos rigorosos. Todo o litoral do país, essencialmente na parte sul, é mais quente por causa dessa corrente marítima, o que geralmente impede a formação de blocos de gelo (inclusive no inverno); a despeito de em 1969 o gelo ter invadido toda a costa norte.

A precipitação está diretamente relacionada com a passagem de ciclones de baixa pressão que se formam no oceano ao sul da ilha, onde são registradas as maiores quantidades de chuva e gelo do país. Os ventos predominantes são na direção leste e nordeste, possuindo maior intensidade nas regiões mais altas das montanhas, embora sob certas circunstâncias, a topografia do relevo pode canalizar esses ventos fazendo com que sejam registradas grandes velocidades a menor altitude, como no interior dos vales. Por vezes, ventos secos vindos da parte norte podem causar fortes tempestades de areia, mais frequentes no verão e no começo do outono. As tempestades com chuva e trovoadas são bastante raras na Islândia, mas ocorrem no fim do verão quando as massas de ar quente são defletidas da Europa para as latitudes nórdicas; em média menos de cinco dias por ano.

Natureza e meio ambiente

De acordo com registros datados do século XII, a Islândia já foi um país coberto por florestas que se estendiam "do alto das montanhas até a costa do mar". Entretanto, a chegada dos seres humanos perturbou esse delicado ecossistema. A destruição das florestas para formar criação de pastos, a atividade vulcânica, o movimento dos glaciares e o clima desfavorável contribuíram com a erosão do solo que não permite o crescimento de novas árvores. Atualmente, apenas um quarto da superfície do país tem algumas zonas florestais. A área restante é coberta de areia, rochas e campos de lava, além dos glaciares, distribuídos por todo o país. A vegetação remanescente consiste em gramíneas e pequenos arbustos, que pertencem principalmente à família Cyperaceae. Entre as espécies de árvores, as bétulas predominam, principalmente a Betula pubescens juntamente com os álamos Populus tremula. Atualmente, as poucas árvores que sobraram estão em reservas isoladas. Diversas iniciativas têm sido tomadas a esta questão, como o reflorestamento e o isolamento dessas áreas, e a utilização de algumas espécies estrangeiras. Mesmo com um aumento significativo da quantidade de árvores, elas ainda não se comparam com as florestas originais.

Em relação à vida animal, os animais selvagens nativos mais comuns são os mamíferos aquáticos e as aves. O único mamífero terrestre existente antes da ocupação humana era a raposa-do-ártico, que provavelmente chegou ao país quando caminhava sobre o oceano congelado durante a última Era do gelo. Outras espécies de animais domésticos foram trazidas pelos habitantes da ilha. Por causa do isolamento, essas espécies mantiveram-se sem modificações ao longo do tempo. O cavalo e a ovelha islandeses são os exemplos mais conhecidos desse fato. Outros animais terrestres típicos da fauna islandesa incluem camundongos (ratos-domésticos em português europeu), ratos, coelhos e renas, enquanto da fauna marinha os principais representantes são focas, baleias golfinhos e mais de três mil espécies de peixes.

Nos dias actuais, a conservação do meio ambiente no país é uma prioridade, dada a alta dependência da economia dos produtos pesqueiros. O país tem-se mostrado forte na luta contra a poluição marinha, com grandes ações de prevenção que fazem com que as águas da Islândia estejam entre as menos poluídas do mundo. Apesar de a beleza natural da Islândia permanecer praticamente intacta, certas áreas que foram desmatadas sofrem com a erosão e desertificação causados principalmente pelos ventos constantes. O processo de reflorestamento, está sendo uma das prioridades da Islândia para as próximas décadas.

Criaram-se assim diversas unidades de conservação de espécies por todo o país, como parques nacionais e reservas naturais. Dentre os mais importantes, pode-se destacar o maior deles, o Parque Nacional Vatnajökull, e o Parque Nacional de Þingvellir (pronuncia-se thingvellir), que foi considerado patrimônio mundial pela UNESCO.

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Islândia, é um país nórdico insular europeu situado no oceano Atlântico Norte.

Geografia

A Islândia é uma grande ilha vulcânica localizada no norte do oceano Atlântico um pouco ao sul do Círculo Polar Ártico. Culturalmente ligada à Europa, a Islândia não possui nenhum traço geológico em comum com o continente europeu. Com uma área de mais de 102 mil quilômetros quadrados, é a décima oitava maior ilha do mundo e a segunda maior da Europa. Existem outras numerosas pequenas ilhas no litoral como as ilhas Hrísey, Grímsey e o arquipélago de Vestmannaeyjar. As outras massas de terra mais próximas do país são a Groenlândia (Gronelândia em português europeu) a 286 quilômetros, a Escócia a 795 quilômetros e a Noruega a 950 quilômetros.

Clima

O clima da costa da Islândia é oceânico subpolar, ou seja, possui verões frescos e curtos e invernos suaves com temperaturas que não descem abaixo dos −3 °C. As temperaturas no país são relativamente amenas se comparadas com as de outras regiões na mesma latitude. A corrente marítima do Golfo, que é um fluxo de água quente que sai da América Central em direção ao norte da Europa, faz com que as temperaturas sejam maiores e os invernos menos rigorosos. Todo o litoral do país, essencialmente na parte sul, é mais quente por causa dessa corrente marítima, o que geralmente impede a formação de blocos de gelo (inclusive no inverno); a despeito de em 1969 o gelo ter invadido toda a costa norte.

A precipitação está diretamente relacionada com a passagem de ciclones de baixa pressão que se formam no oceano ao sul da ilha, onde são registradas as maiores quantidades de chuva e gelo do país. Os ventos predominantes são na direção leste e nordeste, possuindo maior intensidade nas regiões mais altas das montanhas, embora sob certas circunstâncias, a topografia do relevo pode canalizar esses ventos fazendo com que sejam registradas grandes velocidades a menor altitude, como no interior dos vales. Por vezes, ventos secos vindos da parte norte podem causar fortes tempestades de areia, mais frequentes no verão e no começo do outono. As tempestades com chuva e trovoadas são bastante raras na Islândia, mas ocorrem no fim do verão quando as massas de ar quente são defletidas da Europa para as latitudes nórdicas; em média menos de cinco dias por ano.

Natureza e meio ambiente

De acordo com registros datados do século XII, a Islândia já foi um país coberto por florestas que se estendiam "do alto das montanhas até a costa do mar". Entretanto, a chegada dos seres humanos perturbou esse delicado ecossistema. A destruição das florestas para formar criação de pastos, a atividade vulcânica, o movimento dos glaciares e o clima desfavorável contribuíram com a erosão do solo que não permite o crescimento de novas árvores. Atualmente, apenas um quarto da superfície do país tem algumas zonas florestais. A área restante é coberta de areia, rochas e campos de lava, além dos glaciares, distribuídos por todo o país. A vegetação remanescente consiste em gramíneas e pequenos arbustos, que pertencem principalmente à família Cyperaceae. Entre as espécies de árvores, as bétulas predominam, principalmente a Betula pubescens juntamente com os álamos Populus tremula. Atualmente, as poucas árvores que sobraram estão em reservas isoladas. Diversas iniciativas têm sido tomadas a esta questão, como o reflorestamento e o isolamento dessas áreas, e a utilização de algumas espécies estrangeiras. Mesmo com um aumento significativo da quantidade de árvores, elas ainda não se comparam com as florestas originais.

Em relação à vida animal, os animais selvagens nativos mais comuns são os mamíferos aquáticos e as aves. O único mamífero terrestre existente antes da ocupação humana era a raposa-do-ártico, que provavelmente chegou ao país quando caminhava sobre o oceano congelado durante a última Era do gelo. Outras espécies de animais domésticos foram trazidas pelos habitantes da ilha. Por causa do isolamento, essas espécies mantiveram-se sem modificações ao longo do tempo. O cavalo e a ovelha islandeses são os exemplos mais conhecidos desse fato. Outros animais terrestres típicos da fauna islandesa incluem camundongos (ratos-domésticos em português europeu), ratos, coelhos e renas, enquanto da fauna marinha os principais representantes são focas, baleias golfinhos e mais de três mil espécies de peixes.

Nos dias actuais, a conservação do meio ambiente no país é uma prioridade, dada a alta dependência da economia dos produtos pesqueiros. O país tem-se mostrado forte na luta contra a poluição marinha, com grandes ações de prevenção que fazem com que as águas da Islândia estejam entre as menos poluídas do mundo. Apesar de a beleza natural da Islândia permanecer praticamente intacta, certas áreas que foram desmatadas sofrem com a erosão e desertificação causados principalmente pelos ventos constantes. O processo de reflorestamento, está sendo uma das prioridades da Islândia para as próximas décadas.

Criaram-se assim diversas unidades de conservação de espécies por todo o país, como parques nacionais e reservas naturais. Dentre os mais importantes, pode-se destacar o maior deles, o Parque Nacional Vatnajökull, e o Parque Nacional de Þingvellir (pronuncia-se thingvellir), que foi considerado patrimônio mundial pela UNESCO.

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